Banco do Vaticano nega existência de contas anônimas
"Queremos tirar esse véu que desde o passado cobre de sombras a instituição", afirmou Paolo Cipriani, diretor-geral do IOR, diante de 55 jornalistas de todo o mundo
Da Redação
Publicado em 28 de junho de 2012 às 13h40.
Cidade do Vaticano - O diretor-geral do Instituto para as Obras de Religião (IOR), mais conhecido como Banco do Vaticano, descartou nesta quinta-feira a existência de contas anônimas ou secretas em um inédito encontro com a imprensa na sede da entidade.
"Queremos tirar esse véu que desde o passado cobre de sombras a instituição", afirmou Paolo Cipriani, diretor-geral do IOR, diante de 55 jornalistas de todo o mundo.
O IOR, com um patrimônio estimado em 6 bilhões de euros distribuídos em 33 mil contas correntes e ao qual apenas os membros do clero, das ordens religiosas, os diplomatas e os assistentes do pontífice podem ter acesso, se viu atingido desde a década de oitenta por vários escândalos.
"Não é um banco realmente", explicou Cipriani, que lembrou que o IOR não tem relações de reciprocidade com outras entidades bancárias.
"Um banco italiano não pode abrir uma conta em nossa entidade", explicou.
O diretor também afirmou que "não existem códigos secretos" no IOR e que o sistema informático os impedem.
Apenas 5% do patrimônio do IOR é empregado para investimentos, que "não têm fins especulativos".
Cipriani assegurou que o IOR financia entidades da Igreja em 150 países, entre elas escolas, universidades, hospitais e programas para missionários.
Cidade do Vaticano - O diretor-geral do Instituto para as Obras de Religião (IOR), mais conhecido como Banco do Vaticano, descartou nesta quinta-feira a existência de contas anônimas ou secretas em um inédito encontro com a imprensa na sede da entidade.
"Queremos tirar esse véu que desde o passado cobre de sombras a instituição", afirmou Paolo Cipriani, diretor-geral do IOR, diante de 55 jornalistas de todo o mundo.
O IOR, com um patrimônio estimado em 6 bilhões de euros distribuídos em 33 mil contas correntes e ao qual apenas os membros do clero, das ordens religiosas, os diplomatas e os assistentes do pontífice podem ter acesso, se viu atingido desde a década de oitenta por vários escândalos.
"Não é um banco realmente", explicou Cipriani, que lembrou que o IOR não tem relações de reciprocidade com outras entidades bancárias.
"Um banco italiano não pode abrir uma conta em nossa entidade", explicou.
O diretor também afirmou que "não existem códigos secretos" no IOR e que o sistema informático os impedem.
Apenas 5% do patrimônio do IOR é empregado para investimentos, que "não têm fins especulativos".
Cipriani assegurou que o IOR financia entidades da Igreja em 150 países, entre elas escolas, universidades, hospitais e programas para missionários.