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Banco Asiático de Desenvolvimento prevê crescimento de 6,3%

Instituição assinalou que a possibilidade de um aumento das taxas de juros nos Estados Unidos no final deste ano

Segundo previsão do BAD, a desaceleração da China se verá compensada por um maior protagonismo da Índia no continente (jimwink/Creative Commons)
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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2015 às 11h13.

Hong Kong - O Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD) prevê um crescimento da economia na Ásia de 6,3% durante 2015 e 2016, e que a desaceleração da China se verá compensada por um maior protagonismo da Índia no continente, segundo o relatório anual apresentado nesta terça-feira em Hong Kong.

As reformas tributárias realizadas na Ásia, a fase de recuperação das principais economias industrializadas e a redução dos preços das matérias-primas ajudam ao crescimento da economia asiática em seu conjunto, pelo menos até o próximo ano, segundo o BAD.

Em sua análise detalhada sobre a situação macroeconômica em 48 países da área Ásia-Pacífico, a instituição assinalou que a possibilidade de um aumento das taxas de juros nos Estados Unidos no final deste ano, que poderia reverter fluxos de capital na região, poderia segurar este crescimento.

O BAD prevê um crescimento econômico de 7,2 % na China este ano (o que representaria uma redução de dois décimos em relação a 2014) e de 7% para 2016.

A profunda transformação da estrutura econômica que está vivendo o gigante asiático, motivada principalmente pela diminuição e o encarecimento da mão-de-obra, o aumento da dívida local e a recessão imobiliária, tornam patente a desaceleração no ritmo de crescimento.

A China freou sua linha de crescimento em 2014, após um ano frágil em investimento em ativos fixos, sobretudo no setor imobiliário, depois de mais de cinco anos crescendo a uma média de 8,5%.

O relatório do BAD se mostrou mais otimista com a Índia, onde previu um crescimento econômico de 7,8% para este ano, quatro décimos acima do crescimento real em 2014, e de 8,2% em 2016, graças a fatores como o apoio da demanda externa.

As reformas tributárias, focadas na redução da despesa em subvenções, o aumento de impostos para aliviar o déficit fiscal e o investimento em infraestruturas motivarão o crescimento indiano, segundo analisou o banco em seu relatório.

O crescimento previsto para Índia, da mesma forma que o da maioria das economias do sudeste asiático, compensarão a desaceleração do crescimento econômico da China, permitindo equilibrar a situação macroeconômica na região, segundo o BAD.

A Ásia-Pacífico representa cerca de três quintos do crescimento do PIB anual mundial desde a crise financeira global de 2008.

O BAD, com sede em Manila, é um banco de regional dedicado a apoiar o desenvolvimento econômico na Ásia fundado em 1966, e conta com 67 membros, dos quais 48 pertencem à área Ásia-Pacífico.

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As reformas tributárias realizadas na Ásia, a fase de recuperação das principais economias industrializadas e a redução dos preços das matérias-primas ajudam ao crescimento da economia asiática em seu conjunto, pelo menos até o próximo ano, segundo o BAD.

Em sua análise detalhada sobre a situação macroeconômica em 48 países da área Ásia-Pacífico, a instituição assinalou que a possibilidade de um aumento das taxas de juros nos Estados Unidos no final deste ano, que poderia reverter fluxos de capital na região, poderia segurar este crescimento.

O BAD prevê um crescimento econômico de 7,2 % na China este ano (o que representaria uma redução de dois décimos em relação a 2014) e de 7% para 2016.

A profunda transformação da estrutura econômica que está vivendo o gigante asiático, motivada principalmente pela diminuição e o encarecimento da mão-de-obra, o aumento da dívida local e a recessão imobiliária, tornam patente a desaceleração no ritmo de crescimento.

A China freou sua linha de crescimento em 2014, após um ano frágil em investimento em ativos fixos, sobretudo no setor imobiliário, depois de mais de cinco anos crescendo a uma média de 8,5%.

O relatório do BAD se mostrou mais otimista com a Índia, onde previu um crescimento econômico de 7,8% para este ano, quatro décimos acima do crescimento real em 2014, e de 8,2% em 2016, graças a fatores como o apoio da demanda externa.

As reformas tributárias, focadas na redução da despesa em subvenções, o aumento de impostos para aliviar o déficit fiscal e o investimento em infraestruturas motivarão o crescimento indiano, segundo analisou o banco em seu relatório.

O crescimento previsto para Índia, da mesma forma que o da maioria das economias do sudeste asiático, compensarão a desaceleração do crescimento econômico da China, permitindo equilibrar a situação macroeconômica na região, segundo o BAD.

A Ásia-Pacífico representa cerca de três quintos do crescimento do PIB anual mundial desde a crise financeira global de 2008.

O BAD, com sede em Manila, é um banco de regional dedicado a apoiar o desenvolvimento econômico na Ásia fundado em 1966, e conta com 67 membros, dos quais 48 pertencem à área Ásia-Pacífico.

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