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Ban Ki-moon se reúne com Putin para falar sobre a Síria

Ele garantiu que a Rússia, como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, desempenha um grande papel na preservação da paz e da segurança no mundo


	Vladimir Putin e Ban Ki-moon: "Visto que o tempo que temos é bastante limitado, eu gostaria de começar pela Síria", disse o líder da ONU
 (Mikhail Metzel / Reuters)

Vladimir Putin e Ban Ki-moon: "Visto que o tempo que temos é bastante limitado, eu gostaria de começar pela Síria", disse o líder da ONU (Mikhail Metzel / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2016 às 15h16.

São Petersburgo - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se reuniu nesta quinta-feira com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para falar das vias de solução para a guerra na Síria, no marco do Fórum Econômico Internacional inaugurado em São Petersburgo.

"Visto que o tempo que temos é bastante limitado, eu gostaria de começar pela Síria", disse o líder da ONU no início do encontro com o chefe do Kremlin.

Ele garantiu que a Rússia, como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, desempenha um grande papel na preservação da paz e da segurança no mundo, e agradeceu pessoalmente a Putin seus esforços nesse âmbito.

"Senhor presidente, este é meu último ano no cargo de secretário-geral da ONU, e eu gostaria de aproveitar esta oportunidade para expressar-lhe minha profunda gratidão, minha admiração e respeito a todos seus esforços na arena internacional", afirmou Ban.

Putin, por sua vez, agradeceu o secretário-geral das Nações Unidas sua participação no Fórum de São Petersburgo e expressou o apoio da Rússia "a todos os esforços voltados a resolver problemas internacionais de grande complexidade".

O chefe do Kremlin aproveitou o encontro para condecorar Ban com a Ordem da Amizade russa "por méritos especiais no fortalecimento da paz, da amizade, da cooperação e da compreensão entre os povos".

Durante seu discurso na abertura do Fórum, o líder da ONU apoiou as coalizões internacionais que lutam contra o Estado Islâmico (EI) na Síria, mas também pediu à comunidade internacional que enfrentem as raízes do terrorismo.

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