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Ban Ki-moon condena recentes ataques de Boko Haram

Ataques de grupo terrorista no nordeste da Nigéria que deixaram, pelo menos, 50 mortos

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon: ele condenou os ataques do grupo terrorista Boko Haram na Nigéria (Jack Guez/AFP)
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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2014 às 16h37.

Nações Unidas - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, condenou nesta segunda-feira os recentes ataques do grupo terrorista Boko Haram no nordeste da Nigéria que deixaram, pelo menos, 50 mortos.

"O secretário-geral condena com força os contínuos ataques do Boko Haram contra a população civil no nordeste da Nigéria", disse o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, em comunicado.

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Ele lamentou que este tipo de violência tenha se transformado "em uma rotina quase diária" no país africano, na mesma região onde o grupo terrorista islamita sequestrou mais de 200 meninas perto de Chibok em abril desse ano.

Ban, que expressou solidariedade ao governo e ao povo da Nigéria, reiterou a disposição das Nações Unidas para apoiar o país na resposta a estes ataques de maneira consistente e em cumprimento de suas obrigações sob as leis internacionais.

Pelo menos 50 pessoas morreram nos ataques supostamente realizados neste domingo pelo grupo terrorista Boko Haram contra diferentes igrejas em três localidades do nordeste da Nigéria, informaram hoje à Agência Efe fontes do governo local. Os ataques foram realizados, ao mesmo tempo, nos povoados de Kautikari, Kwara e Karagau, situados a poucos quilômetros de Chibok.

Ninguém reivindicou a autoria deste atentado, mas a polícia assinalou o grupo islamita como suposto responsável, com o que Boko Haram intensifica uma espiral de violência que causou a morte de mais de três mil pessoas somente neste ano.

Boko Haram, que significa, em línguas locais, "a educação não islâmica é pecado", luta para impor um Estado islâmico na Nigéria, país de maioria muçulmana no Norte e predominantemente cristã no Sul.

O grupo terrorista assassinou 12 mil pessoas e feriu oito mil nos últimos cinco anos, segundo o governo da Nigéria, o país mais povoado da África que sofre múltiplas tensões por suas profundas diferenças políticas, religiosas e territoriais.

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