Bálcãs mantêm estado de alerta por enchentes
Região continua em estado de alerta diante do aumento no volume dos rios e se prepara para enfrentar o risco de possíveis epidemias
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2014 às 23h02.
Belgrado - Os Bálcãs continuam em estado de alerta diante do aumento no volume dos rios e se preparam para enfrentar o risco de possíveis epidemias , após uma semana de inundações que afetaram mais de 1,6 milhão de pessoas e deixaram pelo menos 50 mortos.
"É preciso começar imediatamente os trabalhos de limpeza para evitar epidemias. Teremos de despejar toneladas e toneladas de corpos de animais", alertou o primeiro-ministro sérvio, Aleksandar Vucic, nesta terça-feira.
Já o Ministério da Saúde divulgou uma nota, fazendo um apelo para "que se aja com presteza para evitar uma catástrofe ainda mais grave: a das doenças infecciosas".
O dia de sol e as temperaturas de primavera, mais amenas, permitiram que as autoridades iniciassem as tarefas de limpeza e desinfecção nas regiões afetadas, uma tarefa de grande importância para evitar uma "catástrofe epidêmica".
Na Bósnia, onde pelo menos 25% dos 3,8 milhões de habitantes do país se veem afetados pelas inundações, mais de 100 mil tiveram de deixar suas casas, o que representa o maior êxodo no país desde a guerra entre comunidades entre 1992 e 1995.
Na Sérvia, já são mais de 30 mil desabrigados e, na Croácia, pelo menos 15 mil.
"Estamos travando um duro combate contra as epidemias e as doenças, que são uma das consequências inevitáveis das inundações", disse o primeiro-ministro da Federação Croato-Muçulmana da Bósnia, Nermin Niksic.
Os especialistas advertem que o aumento de temperatura vai acelerar a decomposição dos animais mortos nas enchentes.
O governo da Bósnia pediu à comunidade internacional unidades de incineração móveis. A ajuda humanitária estrangeira continua chegando à região. Cerca de 400 socorristas de países-membros da União Europeia (UE) estão apoiando os colegas locais.
Em Belgrado, nesta terça à tarde, a comissária europeia encarregada de Assuntos Humanitários, Kristalina Georgieva, garantiu que a UE está fazendo o possível para "desbloquear fundos para poder responder às necessidades humanitárias imediatas" na Sérvia.
Belgrado - Os Bálcãs continuam em estado de alerta diante do aumento no volume dos rios e se preparam para enfrentar o risco de possíveis epidemias , após uma semana de inundações que afetaram mais de 1,6 milhão de pessoas e deixaram pelo menos 50 mortos.
"É preciso começar imediatamente os trabalhos de limpeza para evitar epidemias. Teremos de despejar toneladas e toneladas de corpos de animais", alertou o primeiro-ministro sérvio, Aleksandar Vucic, nesta terça-feira.
Já o Ministério da Saúde divulgou uma nota, fazendo um apelo para "que se aja com presteza para evitar uma catástrofe ainda mais grave: a das doenças infecciosas".
O dia de sol e as temperaturas de primavera, mais amenas, permitiram que as autoridades iniciassem as tarefas de limpeza e desinfecção nas regiões afetadas, uma tarefa de grande importância para evitar uma "catástrofe epidêmica".
Na Bósnia, onde pelo menos 25% dos 3,8 milhões de habitantes do país se veem afetados pelas inundações, mais de 100 mil tiveram de deixar suas casas, o que representa o maior êxodo no país desde a guerra entre comunidades entre 1992 e 1995.
Na Sérvia, já são mais de 30 mil desabrigados e, na Croácia, pelo menos 15 mil.
"Estamos travando um duro combate contra as epidemias e as doenças, que são uma das consequências inevitáveis das inundações", disse o primeiro-ministro da Federação Croato-Muçulmana da Bósnia, Nermin Niksic.
Os especialistas advertem que o aumento de temperatura vai acelerar a decomposição dos animais mortos nas enchentes.
O governo da Bósnia pediu à comunidade internacional unidades de incineração móveis. A ajuda humanitária estrangeira continua chegando à região. Cerca de 400 socorristas de países-membros da União Europeia (UE) estão apoiando os colegas locais.
Em Belgrado, nesta terça à tarde, a comissária europeia encarregada de Assuntos Humanitários, Kristalina Georgieva, garantiu que a UE está fazendo o possível para "desbloquear fundos para poder responder às necessidades humanitárias imediatas" na Sérvia.