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Bagdá e Ancara reativam suas relações

O ministro de Relações Exteriores da Turquia e as principais autoridades do Iraque decidiram abrir um novo capítulo nos laços entre os dois países

Ministro turco das Relações Exteriores, Ahmet Davutoglu: "realizamos discussões frutíferas e estamos felizes com essa visita", destacou  (Adem Altan/AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2013 às 12h06.

Bagdá - O ministro de Relações Exteriores da Turquia , Ahmet Davutoglu, e as principais autoridades políticas e religiosas do Iraque decidiram abrir um novo capítulo nos laços entre os dois países, após a deterioração sofrida nos últimos anos.

"Realizamos discussões frutíferas e estamos felizes com essa visita", destacou nesta segunda-feira o chefe da diplomacia turca em entrevista coletiva na cidade santa xiita de Najaf, ao sul de Bagdá.

Davutoglu, que chegou ontem ao Iraque, se reuniu em Najaf com o líder do xiita Bloco Sadr, Moqtada al-Sadr, e com o máximo clérigo xiita do Iraque, aiatolá Ali al Sistani.

Sadr, que disse por sua vez que o Iraque precisa normalizar as relações com países vizinhos como a Turquia, expressou sua esperança de que sejam reforçadas.

Durante sua visita ao Iraque, Davutoglu se reuniu ainda com o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, e com seu colega, Hoshiyar Zebari, com quem anunciou o reativação dos laços bilaterais em todos os âmbitos.

"Existe a vontade em Bagdá e Ancara para impulsioná-los, por isso acordamos (...) realizar uma reunião em nível de chefes de governo em um futuro próximo", explicou Zebari ontem à noite.

Davotuglu destacou que encontrou no Iraque a perseverança de devolver a vitalidade aos laços bilaterais e que a Turquia "tem uma forte vontade de voltar a manter relações".

O chefe da diplomacia iraquiana revelou, ainda, que analisaram a ampliação da rede de comunicações aéreas, marítimas e terrestres e a junção das redes ferroviárias entre ambos os países.

Zebari visitou Ancara no final de outubro passado em resposta a um convite de Davutoglu, em meio aos esforços dos dois governos para melhorar os laços bilaterais.

As relações se turvaram pelo refúgio concedido pela Turquia ao vice-presidente iraquiano, Tareq al Hashemi, acusado de crimes de terrorismo, e por diferenças sobre o conflito sírio.

Ancara apoia abertamente a oposição síria em sua luta contra o regime, enquanto Bagdá se manteve oficialmente neutro, embora milicianos xiitas iraquianos combatem ao lado da tropas sírias.

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Bagdá - O ministro de Relações Exteriores da Turquia , Ahmet Davutoglu, e as principais autoridades políticas e religiosas do Iraque decidiram abrir um novo capítulo nos laços entre os dois países, após a deterioração sofrida nos últimos anos.

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Davutoglu, que chegou ontem ao Iraque, se reuniu em Najaf com o líder do xiita Bloco Sadr, Moqtada al-Sadr, e com o máximo clérigo xiita do Iraque, aiatolá Ali al Sistani.

Sadr, que disse por sua vez que o Iraque precisa normalizar as relações com países vizinhos como a Turquia, expressou sua esperança de que sejam reforçadas.

Durante sua visita ao Iraque, Davutoglu se reuniu ainda com o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, e com seu colega, Hoshiyar Zebari, com quem anunciou o reativação dos laços bilaterais em todos os âmbitos.

"Existe a vontade em Bagdá e Ancara para impulsioná-los, por isso acordamos (...) realizar uma reunião em nível de chefes de governo em um futuro próximo", explicou Zebari ontem à noite.

Davotuglu destacou que encontrou no Iraque a perseverança de devolver a vitalidade aos laços bilaterais e que a Turquia "tem uma forte vontade de voltar a manter relações".

O chefe da diplomacia iraquiana revelou, ainda, que analisaram a ampliação da rede de comunicações aéreas, marítimas e terrestres e a junção das redes ferroviárias entre ambos os países.

Zebari visitou Ancara no final de outubro passado em resposta a um convite de Davutoglu, em meio aos esforços dos dois governos para melhorar os laços bilaterais.

As relações se turvaram pelo refúgio concedido pela Turquia ao vice-presidente iraquiano, Tareq al Hashemi, acusado de crimes de terrorismo, e por diferenças sobre o conflito sírio.

Ancara apoia abertamente a oposição síria em sua luta contra o regime, enquanto Bagdá se manteve oficialmente neutro, embora milicianos xiitas iraquianos combatem ao lado da tropas sírias.

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