Bachelet espera apresentar nova Constituição chilena em 2014
A candidata Michelle Bachelet afirmou que se vencer as eleições de domingo enviará no próximo ano ao Congresso uma proposta para uma nova Constituição
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 10h32.
Santiago - A candidata chilena Michelle Bachelet afirmou nesta terça-feira que se vencer as eleições presidenciais de domingo enviará no próximo ano ao Congresso uma proposta para uma nova Constituição.
"Vamos levar adiante no segundo semestre de 2014 um projeto de nova Constituição", disse a socialista.
A mudança da Constituição de 1980, herdada da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990) e que foi modificada parcialmente na democracia, é um dos eixos centrais das propostas da ex-presidente.
Bachelet, que superou a candidata direitista Evelyn Matthei em 21 pontos no primeiro turno das presidenciais, assegurou que ainda não decidiu o mecanismo pelo qual optaria para modificar a Carta Magna, mas afirmou que "não pode ser uma discussão de elite".
Embora tenha admitido que sua coalizão "não tem maioria no Parlamento" para realizar uma mudança na Constituição - que precisa de dois terços do Congresso - afirmou que espera contar com o apoio de outros parlamentares em temas muito relevantes".
Por sua vez, Matthei afirmou que uma mudança constitucional não assegura soluções no curto prazo, e que existem outros problemas com mais prioridade no Chile.
"Uma mudança revolucionária não é válida, não estou disposta a pensar em discussões eternas como uma mudança de Constituição", respondeu Matthei.
A proposta eleitoral de Bachelet se centra em três eixos: uma reforma tributária, que capte 8,2 bilhões de dólares, uma reforma educacional que garanta gratuidade em nível universitário e uma mudança de Constituição.
Santiago - A candidata chilena Michelle Bachelet afirmou nesta terça-feira que se vencer as eleições presidenciais de domingo enviará no próximo ano ao Congresso uma proposta para uma nova Constituição.
"Vamos levar adiante no segundo semestre de 2014 um projeto de nova Constituição", disse a socialista.
A mudança da Constituição de 1980, herdada da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990) e que foi modificada parcialmente na democracia, é um dos eixos centrais das propostas da ex-presidente.
Bachelet, que superou a candidata direitista Evelyn Matthei em 21 pontos no primeiro turno das presidenciais, assegurou que ainda não decidiu o mecanismo pelo qual optaria para modificar a Carta Magna, mas afirmou que "não pode ser uma discussão de elite".
Embora tenha admitido que sua coalizão "não tem maioria no Parlamento" para realizar uma mudança na Constituição - que precisa de dois terços do Congresso - afirmou que espera contar com o apoio de outros parlamentares em temas muito relevantes".
Por sua vez, Matthei afirmou que uma mudança constitucional não assegura soluções no curto prazo, e que existem outros problemas com mais prioridade no Chile.
"Uma mudança revolucionária não é válida, não estou disposta a pensar em discussões eternas como uma mudança de Constituição", respondeu Matthei.
A proposta eleitoral de Bachelet se centra em três eixos: uma reforma tributária, que capte 8,2 bilhões de dólares, uma reforma educacional que garanta gratuidade em nível universitário e uma mudança de Constituição.