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Azevêdo defende negociações multilaterais em acordos

Para o candidato brasileiro ao cargo de diretor da OMC, o aumento dos acordos regionais e de áreas de livre comércio fragilizam as negociações multilaterais

Azevêdo: "devemos garantir que o sistema multilateral continue sendo a principal ferramenta para a liberalização do comércio”, sugeriu (Elza Fiuza/ABr)
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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2013 às 09h09.

Brasília – Na disputa pelo cargo de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio ( OMC ), o embaixador brasileiro Roberto Carvalho de Azevêdo alerta que o aumento dos acordos regionais e de áreas de livre comércio fragilizam as negociações multilaterais. Para ele, é fundamental fortalecer as articulações mais amplas.

“Acredito que os países que participam dessas iniciativas negociariam de bom grado um acordo multilateral mais amplo e ambicioso. Devemos garantir que o sistema multilateral continue sendo a principal ferramenta para a liberalização do comércio”, tem ressaltado Azevêdo durante visitas a vários países.

O embaixador tem mais de 20 anos de experiência em negociações econômicas e comerciais. Antes de ser nomeado representante permanente do Brasil em Genebra, ele exerceu várias funções no Ministério das Relações Exteriores. O diplomata é reconhecido como especialista em assuntos da OMC e do sistema multilateral de comércio.

“Nas últimas décadas, consolidei a bagagem técnica que todo diretor-geral deve ter para forjar consensos e desenvolvi uma rede de contatos que vai dos técnicos aos tomadores de decisão nos mais altos níveis políticos”, disse Azevêdo.

Aos 55 anos, o diplomata brasileiro enfrenta mais oito candidatos na disputa pelo cargo de diretor-geral e busca apoio dos latino-americanos e africanos. Além do brasileiro, concorrem à direção-geral da OMC Alan John Kwadwo Kyerematen, da Gana; Anabel González, da Costa Rica; Mari Elka Pangestu, da Indonésia; Tim Groser, da Nova Zelândia; Amina C. Mohamed, do Quênia; Ahmad Thougan Hindawi, da Jordânia; Herminio Blanco, do México, e Taeho Bark, da Coreia do Sul.

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“Acredito que os países que participam dessas iniciativas negociariam de bom grado um acordo multilateral mais amplo e ambicioso. Devemos garantir que o sistema multilateral continue sendo a principal ferramenta para a liberalização do comércio”, tem ressaltado Azevêdo durante visitas a vários países.

O embaixador tem mais de 20 anos de experiência em negociações econômicas e comerciais. Antes de ser nomeado representante permanente do Brasil em Genebra, ele exerceu várias funções no Ministério das Relações Exteriores. O diplomata é reconhecido como especialista em assuntos da OMC e do sistema multilateral de comércio.

“Nas últimas décadas, consolidei a bagagem técnica que todo diretor-geral deve ter para forjar consensos e desenvolvi uma rede de contatos que vai dos técnicos aos tomadores de decisão nos mais altos níveis políticos”, disse Azevêdo.

Aos 55 anos, o diplomata brasileiro enfrenta mais oito candidatos na disputa pelo cargo de diretor-geral e busca apoio dos latino-americanos e africanos. Além do brasileiro, concorrem à direção-geral da OMC Alan John Kwadwo Kyerematen, da Gana; Anabel González, da Costa Rica; Mari Elka Pangestu, da Indonésia; Tim Groser, da Nova Zelândia; Amina C. Mohamed, do Quênia; Ahmad Thougan Hindawi, da Jordânia; Herminio Blanco, do México, e Taeho Bark, da Coreia do Sul.

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