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Avô Hassan, líder da máfia russa, é assassinado em Moscou

Hassan, de 75 anos, morreu em um hospital em consequência de uma bala que acertou seu pescoço quando ele saía de um restaurante

Rússia: segundo a fonte, o atirador disparou do edifício em frente ao restaurante. (Harry Engels/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2013 às 16h25.

Moscou - O líder da máfia russa, Aslan Usoyán, conhecido como "Ded Hassan" (Avô Hassan), foi assassinado nesta quarta-feira por um franco-atirador em pleno centro de Moscou, o que deixa um vazio de poder no crime organizado pós-soviético.

Hassan, de 75 anos, morreu em um hospital em consequência de uma bala que acertou seu pescoço quando ele saía de um restaurante.

O capo, um curdo nascido na Geórgia, foi levado para um hospital mas não resistiu aos ferimentos. Em 2010, ele já tinha sido vítima de uma tentativa de assassinato. Uma funcionária do restaurante também ficou ferida de bala e teve que ser operada.

O franco-atirador utilizou um fuzil automático com silenciador e mira telescópica, utilizado habitualmente pelas forças especiais, informou um porta-voz do Comitê de Instrução (CI) da Rússia à agência "Interfax".

Segundo a fonte, o atirador disparou do edifício em frente ao restaurante. Os policiais encontraram no local seis cápsulas de bala, uma cadeira e um pedaço de roupa.

Hassan, que foi condenado pela primeira vez aos 19 anos, era o líder mafioso mais influente de todo o território pós-soviético, embora não fosse perseguido pela justiça russa.


O CI divulgou várias versões do crime, entre elas uma vingança entre clãs mafiosos. As fontes de renda de Hassan eram o narcotráfico, as armas, a extração de recursos minerais e o jogo ilegal.

"A característica do homicídio demonstra que o assassino de Hassan, previsivelmente, realizou treinamento militar nas forças especiais", informou uma fonte policial à agência oficial "RIA Novosti".

O ex-ministro do Interior russo Anatoli Kulikov disse que a morte de Hassan pode estar relacionada com as divergências surgidas pela divisão dos negócios após a prisão de vários mafiosos.

Segundo fontes policiais citadas pela "RIA Novosti", nas últimas semanas corriam rumores de que Hassan estava pensando em se aposentar e ceder o comando da máfia.

A deputada governista Irina Yarovaya, chefe do comitê de Segurança e Luta contra a Corrupção da Duma (câmara baixa do Parlamento), descartou que o caso signifique um retorno aos sangrentos ajustes de contas que abalaram o país após a queda da URSS, em 1991.

Nascido na Geórgia, de onde provinham os maiores mafiosos da União Soviética nos anos 90, Hassan se instalou primeiro em São Petersburgo e depois na capital, onde submeteu a seu controle quase todos os grupos mafiosos de origem eslava.

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Moscou - O líder da máfia russa, Aslan Usoyán, conhecido como "Ded Hassan" (Avô Hassan), foi assassinado nesta quarta-feira por um franco-atirador em pleno centro de Moscou, o que deixa um vazio de poder no crime organizado pós-soviético.

Hassan, de 75 anos, morreu em um hospital em consequência de uma bala que acertou seu pescoço quando ele saía de um restaurante.

O capo, um curdo nascido na Geórgia, foi levado para um hospital mas não resistiu aos ferimentos. Em 2010, ele já tinha sido vítima de uma tentativa de assassinato. Uma funcionária do restaurante também ficou ferida de bala e teve que ser operada.

O franco-atirador utilizou um fuzil automático com silenciador e mira telescópica, utilizado habitualmente pelas forças especiais, informou um porta-voz do Comitê de Instrução (CI) da Rússia à agência "Interfax".

Segundo a fonte, o atirador disparou do edifício em frente ao restaurante. Os policiais encontraram no local seis cápsulas de bala, uma cadeira e um pedaço de roupa.

Hassan, que foi condenado pela primeira vez aos 19 anos, era o líder mafioso mais influente de todo o território pós-soviético, embora não fosse perseguido pela justiça russa.


O CI divulgou várias versões do crime, entre elas uma vingança entre clãs mafiosos. As fontes de renda de Hassan eram o narcotráfico, as armas, a extração de recursos minerais e o jogo ilegal.

"A característica do homicídio demonstra que o assassino de Hassan, previsivelmente, realizou treinamento militar nas forças especiais", informou uma fonte policial à agência oficial "RIA Novosti".

O ex-ministro do Interior russo Anatoli Kulikov disse que a morte de Hassan pode estar relacionada com as divergências surgidas pela divisão dos negócios após a prisão de vários mafiosos.

Segundo fontes policiais citadas pela "RIA Novosti", nas últimas semanas corriam rumores de que Hassan estava pensando em se aposentar e ceder o comando da máfia.

A deputada governista Irina Yarovaya, chefe do comitê de Segurança e Luta contra a Corrupção da Duma (câmara baixa do Parlamento), descartou que o caso signifique um retorno aos sangrentos ajustes de contas que abalaram o país após a queda da URSS, em 1991.

Nascido na Geórgia, de onde provinham os maiores mafiosos da União Soviética nos anos 90, Hassan se instalou primeiro em São Petersburgo e depois na capital, onde submeteu a seu controle quase todos os grupos mafiosos de origem eslava.

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