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Aviões militares dos EUA voam perto da Coreia do Norte

A intenção é demonstrar que os Estados Unidos possuem "opções militares" para qualquer ameaça, segundo o Pentágono

Donald Trump e Kim Jong-Un: Nesta semana, os EUA impuseram novas sanções contra a Coreia do Norte (Kevin Lamarque, KCNA/Handout/Reuters)
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EFE

Publicado em 24 de setembro de 2017 às 09h30.

Washington - Bombardeiros e caças americanos voaram neste sábado (23) perto do litoral da Coreia do Norte para demonstrar que os Estados Unidos possuem "opções militares" para qualquer ameaça, informou o Pentágono.

"Esta missão é uma demonstração da determinação dos Estados Unidos e uma mensagem clara de que o presidente (Donald Trump) tem muitas opções militares para derrotar qualquer ameaça. O programa de armas da Coreia do Norte é uma ameaça grave para a região da Ásia-pacífico e toda a comunidade internacional. Estamos preparados para usar toda a capacidade militar para defender os Estados Unidos e os nossos aliados", afirmou a porta-voz do Pentágono, Dana W. White, em comunicado.

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Conforme afirmou, os bombardeiros B-1B, procedentes da Ilha de Guam, que pertence aos Estados Unidos, e os caças F-15C Eagle, que vieram de Okinawa, no Japão, "voaram no espaço aéreo internacional sobre águas ao leste da Coreia do Norte".

"Isto é o mais longe ao norte da zona desmilitarizada (que separa as duas Coreias) que já voaram um caça ou um bombardeiro dos Estados Unidos sobre a costa da Coreia do Norte no século XXI", revelou a porta-voz.

Essa operação, acrescentou White, mostra a "gravidade" do comportamento "temerário" do regime de Pyongyang.

Nesta semana, os Estados Unidos impuseram nova sanções contra a Coreia do Norte. As novas sanções econômicas incluem a proibição de visitar os Estados Unidos por 180 dias a barcos e aviões que tenham estado previamente na Coreia do Norte. Este veto também será aplicado a barcos que tenham comercializado com outros navios que tenham visitado a Coreia do Norte nos 180 dias anteriores.

O presidente Trump ordenou as sanções através de um decreto cujo objetivo "é aumentar ao máximo a pressão sobre a Coreia do Norte para demonstrar a seus líderes que o melhor e único caminho é o retorno à desnuclearização".

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