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Aviões britânicos bombardeiam edifício do EI no Iraque

Aviões militares britânicos efetuaram um novo bombardeio contra alvos do Estado Islâmico no Iraque, ao atacar um edifício utilizado pelos jihadistas


	Caças da Real Força Britânica (RAF) após cumprir missão no Iraque
 (AFP)

Caças da Real Força Britânica (RAF) após cumprir missão no Iraque (AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2014 às 11h21.

Londres - Aviões militares britânicos efetuaram um novo bombardeio contra alvos do Estado Islâmico (EI) no Iraque, ao atacar um edifício utilizado por militantes desse grupo jihadista, confirmou nesta segunda-feira o Ministério da Defesa do Reino Unido.

Um porta-voz oficial do Ministério informou que dois aviões da Real Força Aérea britânica (RAF, sigla em inglês) lançaram durante a madrugada bombas de precisão laser Paveway contra as forças do EI que atacavam tropas iraquianas de um edifício próximo à cidade de Ramadi, capital da província de Al Anbar, ao oeste da capital Bagdá.

As duas aeronaves britânicas, que têm sua base aérea em Akrotiri (Chipre), retomaram suas operações em apoio às forças locais iraquianas após um recesso, no último sábado, em sinal de respeito à celebração muçulmana do "Eid al Adha" (Festa do Sacrifício).

Os aviões britânicos atacaram nos últimos dias várias posições do Estado Islâmico.

O Reino Unido se uniu à coalizão internacional que realiza operações aéreas contra alvos do EI no Iraque depois que recebeu a autorização do parlamento no último dia 26.

Desde agosto, o Reino Unido mantém seis aviões no Chipre, que só participavam de operações de reconhecimento, até que os legisladores deram sinal verde para sua participação nos bombardeios.

A missão de Londres não inclui a Síria e está restrita ao território iraquiano, depois que o governo de Bagdá fez um pedido de ajuda ao governo britânico de David Cameron para combater o EI.

Os novos ataques aéreos da RAF se conhecem depois que o EI divulgou na última sexta-feira um vídeo que aparentemente mostra a decapitação do voluntário britânico Alan Henning, sequestrado em dezembro do ano passado na Síria e que seria o quarto refém ocidental assassinado pelos jihadistas nesse país.

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