Mundo

Avião pode ter voado por 4 horas após sumir dos radares

A informação foi repassada por investigadores americanos ao jornal The Wall Street Journal

Mulher escreve mensagem de apoio e esperança aos passageiros de avião desaparecido (REUTERS/Damir Sagolj)

Mulher escreve mensagem de apoio e esperança aos passageiros de avião desaparecido (REUTERS/Damir Sagolj)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de março de 2014 às 07h10.

Washington - O avião da Malaysia Airlines, que está desaparecido desde a última sexta-feira com 239 pessoas a bordo, pode ter voado por cerca de quatro horas depois do de ter perdido contato com os radares, informaram investigadores americanos ao jornal "The Wall Street Journal" (WSJ).

A estimativa se baseia em "informações enviadas automaticamente do motor do Boeing 777-200", explicaram as fontes à publicação.

O voo MH370 era operado por um Boeing 777-200 que tinha combustível para 7,5 horas de voo e transportava 239 pessoas de Kuala Lumpur (Malásia) para Pequim, na China.

Segundo o jornal americano, o fabricante do motor do avião, a Rolls-Royce, recebe automaticamente os dados de altitude e velocidade das aeronaves como parte de seus acordos de manutenção com a companhia aérea.

Os investigadores analisam agora esses dados para determinar para onde se dirigiu o avião depois que foi perdido o contato com ele, de acordo com as fontes consultadas pelo "WSJ".

Segundo suas estimativas, se o avião voou por mais quatro horas depois que sumiu dos radares, pode ter percorrido uma distância adicional de 2,2 mil milhas náuticas, o que lhe permitiria alcançar pontos como o Oceano Índico, a fronteira com o Paquistão ou o Mar Arábico.

Uma das hipóteses ventiladas pelos investigadores é que uma ou várias das pessoas que estavam a bordo pudessem mudar o rumo do avião "com a intenção de usá-lo para outro propósito", explicaram as mesmas fontes.

O voo MH370 decolou de Kuala Lumpur, na Malásia, no último sábado às 0h41 locais (13h41 de Brasília da sexta-feira) e tinha previsão de chegada em Pequim seis horas mais tarde.

O Boeing 777-200 tinha combustível suficiente para 7,5 horas de voo e transportava a 227 passageiros, entre eles duas crianças, e uma tripulação de 12 pessoas.

Acompanhe tudo sobre:AviaçãoAviõesMalásiaSetor de transporteTransportesVeículos

Mais de Mundo

Candidato à presidência denuncia 'prisão arbitrária' de assistentes na Venezuela

Pequeno município no leste da China desenvolve indústria panificadora bilionária

Após escândalo com PwC na China, KPMG e EY assumem auditorias no país

Biden viaja a Los Angeles para evento de arrecadação de fundos com celebridades

Mais na Exame