Avião desaparecido desceu a 1.500 metros de altitude
O objetivo seria evitar radares
Da Redação
Publicado em 22 de março de 2014 às 12h25.
O avião desaparecido no último dia 8 com 239 pessoas a bordo desceu a 5 mil pés de altitude (aproximadamente 1.500 metros) para evitar ser detectado pelos radares civis, informa hoje (17) o diário cingapurense New Straits Times.
A investigação oficial confirmou que o Boeing 777-2000 da Malaysia Airlines desligou os seus sistemas de comunicação e mudou de rota deliberadamente.
A análise dos dados do avião revela que o aparelho baixou de altitude para desaparecer dos radares. "A pessoa no comando do avião tem sólido conhecimento de navegação e radares", declarou uma fonte ao diário.
O voo MH370 saiu de Kuala Lumpur em direção a Pequim na madrugada do dia 8 deste mês e desapareceu dos radares cerca de 40 minutos depois da decolagem. A estimativa é que tenha voado durante várias horas sem ser detectado, disseram os peritos ao jornal de Cingapura.
As autoridades da Malásia pediram a uma série de países, a maioria do Sul e Centro da Ásia, que se juntem às buscas do avião, após a confirmação de que o aparelho mudou de rumo de forma deliberada e que se dirigiu para o Oeste.
Os novos dados, divulgados pelo primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, no sábado (15), abrem duas zonas de investigação sobre a rota seguida pelo avião: uma que vai do Norte da Tailândia até o Cazaquistão e Turquemenistão e outra que parte da Indonésia e entra pelo Oceano Índico, a Oeste da Austrália.
Vinte e seis países participam atualmente das operações de busca do avião: Austrália, Bangladesh, Birmânia, Brunei, China, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Filipinas, França, Índia, Indonésia, Japão, Cazaquistão, Quirguizistão, Laos, Malásia, Nova Zelândia, Paquistão, Reino Unidos, Rússia, Cingapura, Tailândia, Turquemenistão, Uzbequistão e Vietnã.
O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, anunciou hoje que o seu governo reforçou a contribuição nas operações de busca do avião. A Austrália assumirá a responsabilidade de procurar o aparelho em uma vasta parte do Oceano Índico e enviará recursos adicionais de vigilância marítima para ajudar na missão.
O avião transportava 227 passageiros, incluindo sete menores, e uma tripulação de 12 malaios. Entre as possíveis causas do desaparecimento estão as hipóteses de sequestro, terrorismo ou problemas psicológicos ou pessoais de alguém a bordo.
O ministro dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein, disse nesse domingo (16) que as últimas palavras recebidas pelo controle aéreo - "Bem, boa noite" [All right, good night] - foram pronunciadas no interior da cabine depois de o sistema de comunicações [Acars - Aircraft Communications Addressing and Reporting System] ter sido deliberadamente desligado. Com informações da Agência Lusa.
O avião desaparecido no último dia 8 com 239 pessoas a bordo desceu a 5 mil pés de altitude (aproximadamente 1.500 metros) para evitar ser detectado pelos radares civis, informa hoje (17) o diário cingapurense New Straits Times.
A investigação oficial confirmou que o Boeing 777-2000 da Malaysia Airlines desligou os seus sistemas de comunicação e mudou de rota deliberadamente.
A análise dos dados do avião revela que o aparelho baixou de altitude para desaparecer dos radares. "A pessoa no comando do avião tem sólido conhecimento de navegação e radares", declarou uma fonte ao diário.
O voo MH370 saiu de Kuala Lumpur em direção a Pequim na madrugada do dia 8 deste mês e desapareceu dos radares cerca de 40 minutos depois da decolagem. A estimativa é que tenha voado durante várias horas sem ser detectado, disseram os peritos ao jornal de Cingapura.
As autoridades da Malásia pediram a uma série de países, a maioria do Sul e Centro da Ásia, que se juntem às buscas do avião, após a confirmação de que o aparelho mudou de rumo de forma deliberada e que se dirigiu para o Oeste.
Os novos dados, divulgados pelo primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, no sábado (15), abrem duas zonas de investigação sobre a rota seguida pelo avião: uma que vai do Norte da Tailândia até o Cazaquistão e Turquemenistão e outra que parte da Indonésia e entra pelo Oceano Índico, a Oeste da Austrália.
Vinte e seis países participam atualmente das operações de busca do avião: Austrália, Bangladesh, Birmânia, Brunei, China, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Filipinas, França, Índia, Indonésia, Japão, Cazaquistão, Quirguizistão, Laos, Malásia, Nova Zelândia, Paquistão, Reino Unidos, Rússia, Cingapura, Tailândia, Turquemenistão, Uzbequistão e Vietnã.
O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, anunciou hoje que o seu governo reforçou a contribuição nas operações de busca do avião. A Austrália assumirá a responsabilidade de procurar o aparelho em uma vasta parte do Oceano Índico e enviará recursos adicionais de vigilância marítima para ajudar na missão.
O avião transportava 227 passageiros, incluindo sete menores, e uma tripulação de 12 malaios. Entre as possíveis causas do desaparecimento estão as hipóteses de sequestro, terrorismo ou problemas psicológicos ou pessoais de alguém a bordo.
O ministro dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein, disse nesse domingo (16) que as últimas palavras recebidas pelo controle aéreo - "Bem, boa noite" [All right, good night] - foram pronunciadas no interior da cabine depois de o sistema de comunicações [Acars - Aircraft Communications Addressing and Reporting System] ter sido deliberadamente desligado. Com informações da Agência Lusa.