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Avião da Swiftair pediu para desviar de sua rota e retornar

Leitura das caixas-pretas deverá ajudar a esclarecer as circunstâncias do acidente


	Destroços do avião da Air Algérie, operado pela Swiftair: leitura das caixas pretas estão sendo feitas em Paris
 (ECPAD/Handout via Reuters)

Destroços do avião da Air Algérie, operado pela Swiftair: leitura das caixas pretas estão sendo feitas em Paris (ECPAD/Handout via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2014 às 15h31.

Paris - O ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, afirmou nesta segunda-feira que "é cedo demais" para dizer o que causou o acidente do avião da companhia espanhola Swiftair no Mali, mas disse que diante das más condições meteorológicas, a tripulação pediu para se desviar de sua trajetória e voltar.

"É cedo demais para ter certezas sobre as causas do acidente", ressaltou Fabius em entrevista coletiva dedicada ao voo da Air Algérie (operado pela Swiftair) entre Ouagadogou e Argel que caiu na quinta-feira passada com 118 pessoas a bordo, incluindo os seis membros da tripulação, de nacionalidade espanhola.

Mas acrescentou que o que se sabe "com toda certeza é que nessa noite as condições meteorológicas eram ruins, que a tripulação do avião havia pedido para se desviar e depois retroceder antes que se perdesse o contato" com o aparelho.

Também fez menção a que os fragmentos "pequenos" da aeronave que se encontraram na savana do leste do Mali, estão espalhados por um espaço limitado de 300 metros quadrados e que os restos humanos "estão pulverizados".

Esses elementos dariam a entender que o MD-83 não explodiu durante o voo, e que caiu em grande velocidade contra o chão, o que provocou sua prática desintegração.

A leitura das caixas-pretas, se puderem ser analisadas, deveria ajudar a esclarecer as circunstâncias do ocorrido, tanto a que contêm os parâmetros do voo, como a das gravações das conversas em cabine, que a primeira vista está mais deteriorada.

Na manhã de hoje as caixas-pretas chegaram a Paris, onde estão sendo examinadas por seis engenheiros do órgão oficial francês de acidentes aeronáuticos.

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