Avenida Paulista perde 25% das suas "superlixeiras"
Sumiram praticamente um quarto dos cestos, que custaram R$ 780 por unidade e pesam mais de 100 kg cada
Da Redação
Publicado em 21 de agosto de 2011 às 10h29.
São Paulo - A Avenida Paulista, uma das mais importantes da cidade de São Paulo, já perdeu 52 das 194 superlixeiras de concreto e aço colocadas ao longo de quase 3 quilômetros no fim de 2008, quando a via foi totalmente remodelada. O sumiço de praticamente um quarto dos cestos, que custaram R$ 780 por unidade e pesam mais de 100 quilos cada, já faz com que em trechos inteiros, como o que fica entre as ruas Ministro Rocha Azevedo e Frei Caneca, na calçada do lado do centro, pedestres não tenham lugar para jogar lixo.
As lixeiras da Paulista têm padrão diferente do restante da cidade. O uso de concreto e metal foi sugerido, há três anos, justamente para dificultar atos de vandalismo. No entanto, o material "diferenciado" não foi o bastante para torná-las mais resistentes. As superlixeiras custam 16 vezes mais que os cestos de plástico pendurados em postes do restante da capital (R$ 48,50 cada). Na última grande compra realizada pela Prefeitura, em 2005, foram adquiridos 35 mil unidades desse modelo.
Não bastasse o sumiço, parte das lixeiras da Paulista está quebrada. São estruturas de inox soltas, pedaços de concreto rachados, sujos, jogados no chão ou pichados. "Infelizmente, se você não toma conta, as pessoas não respeitam o patrimônio público", diz a advogada Carolina Sivini, de 29 anos. O marido de Carolina, o engenheiro eletrônico Paulo Sivini, de 33 anos, aponta outra causa para o estado precário das lixeiras da Paulista. "Também falta manutenção. O abre e fecha dos cestos em um período de três anos causa desgate natural nas peças."
Até mesmo garis que trabalham no local reclamam que estão mais suscetíveis a acidentes de trabalho por causa das lixeiras quebradas. Sem as travas, a parte metálica dos cestos cai facilmente nos pés, custando até três dias de afastamento para o trabalhador machucado. O presidente da Associação Paulista Viva, Antonio Carlos Franchini Ribeiro, diz que não sabe como as lixeiras sumiram da avenida. "Alguém deve ter tirado de lá para fazer algo com o metal." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - A Avenida Paulista, uma das mais importantes da cidade de São Paulo, já perdeu 52 das 194 superlixeiras de concreto e aço colocadas ao longo de quase 3 quilômetros no fim de 2008, quando a via foi totalmente remodelada. O sumiço de praticamente um quarto dos cestos, que custaram R$ 780 por unidade e pesam mais de 100 quilos cada, já faz com que em trechos inteiros, como o que fica entre as ruas Ministro Rocha Azevedo e Frei Caneca, na calçada do lado do centro, pedestres não tenham lugar para jogar lixo.
As lixeiras da Paulista têm padrão diferente do restante da cidade. O uso de concreto e metal foi sugerido, há três anos, justamente para dificultar atos de vandalismo. No entanto, o material "diferenciado" não foi o bastante para torná-las mais resistentes. As superlixeiras custam 16 vezes mais que os cestos de plástico pendurados em postes do restante da capital (R$ 48,50 cada). Na última grande compra realizada pela Prefeitura, em 2005, foram adquiridos 35 mil unidades desse modelo.
Não bastasse o sumiço, parte das lixeiras da Paulista está quebrada. São estruturas de inox soltas, pedaços de concreto rachados, sujos, jogados no chão ou pichados. "Infelizmente, se você não toma conta, as pessoas não respeitam o patrimônio público", diz a advogada Carolina Sivini, de 29 anos. O marido de Carolina, o engenheiro eletrônico Paulo Sivini, de 33 anos, aponta outra causa para o estado precário das lixeiras da Paulista. "Também falta manutenção. O abre e fecha dos cestos em um período de três anos causa desgate natural nas peças."
Até mesmo garis que trabalham no local reclamam que estão mais suscetíveis a acidentes de trabalho por causa das lixeiras quebradas. Sem as travas, a parte metálica dos cestos cai facilmente nos pés, custando até três dias de afastamento para o trabalhador machucado. O presidente da Associação Paulista Viva, Antonio Carlos Franchini Ribeiro, diz que não sabe como as lixeiras sumiram da avenida. "Alguém deve ter tirado de lá para fazer algo com o metal." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.