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Avaliação indica que forças sírias usaram armas químicas

Segundo fontes, ataque próximo a Damasco provavelmente foi feito com aprovação do alto escalão do governo de Bashar al-Assad

Jovem refugiada da Síria durante protesto em frente ao prédio das Nações Unidas em Nova York (Adrees Latif/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2013 às 20h27.

Washington - Agências de inteligência dos Estados Unidos e de países aliados fizeram a avaliação preliminar de que as forças sírias usaram armas químicas em um ataque próximo a Damasco nesta semana, provavelmente com aprovação do alto escalão do governo de Bashar al-Assad , segundo fontes de segurança norte-americanas e europeias.

As conclusões iniciais devem intensificar a pressão sobre o presidente norte-americano, Barack Obama, por uma ação mais incisiva por parte dos Estados Unidos, embora ele já tenha sinalizado que pretende manter uma posição cautelosa.

Sob anonimato, fontes ouvidas pela Reuters ressaltaram que a avaliação é preliminar e que, a nesta etapa, a busca por provas conclusivas ainda pode levar dias, semanas ou mais.

Em suas primeiras declarações sobre o caso, Obama disse à emissora CNN que o suposto ataque da madrugada de quarta-feira nos subúrbios de Damasco foi "claramente um fato grande, de grave preocupação", mas salientou a importância de respeitar o direito internacional na resposta ao incidente, e alertou para os custos humanos e financeiros de um eventual envolvimento norte-americano em disputas externas.

Membros do Conselho de Segurança Nacional, do Pentágono, do Departamento de Estado e das agências de inteligência se reuniram na noite de quinta-feira na Casa Branca, mas não prepararam nenhuma recomendação ao presidente, segundo funcionários. Outras discussões estão programadas.

Uma fonte oficial admitiu que os participantes expressaram "pontos de vista diferentes", mas negou que haja uma grave divisão no governo dos Estados Unidos sobre a Síria, tema que já provocou divergências internas anteriormente.

"Não é que as pessoas estejam gritando umas com as outras", disse a fonte.

Potências internacionais, inclusive a Rússia, pedem que o governo sírio coopere com uma investigação da ONU sobre o incidente. Inspetores internacionais já estavam em Damasco desde domingo para apurar suspeitas anteriores de uso de armas químicas, em incidentes considerados menos graves do que o desta semana.

A oposição síria diz que centenas de pessoas morreram enquanto dormiam por causa do ataque com armas químicas em subúrbios de Damasco dominados pelos rebeldes. O governo sírio nega ter cometido o ataque, e não respondeu aos apelos internacionais sobre uma investigação independente.

Embora a avaliação preliminar dos EUA seja de que a cúpula do regime sírio autorizou o ataque, uma fonte oficial disse que não se descarta que um comandante local tenha decidido por conta própria disparar foguetes que emanam gás, preparando uma possível ofensiva terrestre.

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Washington - Agências de inteligência dos Estados Unidos e de países aliados fizeram a avaliação preliminar de que as forças sírias usaram armas químicas em um ataque próximo a Damasco nesta semana, provavelmente com aprovação do alto escalão do governo de Bashar al-Assad , segundo fontes de segurança norte-americanas e europeias.

As conclusões iniciais devem intensificar a pressão sobre o presidente norte-americano, Barack Obama, por uma ação mais incisiva por parte dos Estados Unidos, embora ele já tenha sinalizado que pretende manter uma posição cautelosa.

Sob anonimato, fontes ouvidas pela Reuters ressaltaram que a avaliação é preliminar e que, a nesta etapa, a busca por provas conclusivas ainda pode levar dias, semanas ou mais.

Em suas primeiras declarações sobre o caso, Obama disse à emissora CNN que o suposto ataque da madrugada de quarta-feira nos subúrbios de Damasco foi "claramente um fato grande, de grave preocupação", mas salientou a importância de respeitar o direito internacional na resposta ao incidente, e alertou para os custos humanos e financeiros de um eventual envolvimento norte-americano em disputas externas.

Membros do Conselho de Segurança Nacional, do Pentágono, do Departamento de Estado e das agências de inteligência se reuniram na noite de quinta-feira na Casa Branca, mas não prepararam nenhuma recomendação ao presidente, segundo funcionários. Outras discussões estão programadas.

Uma fonte oficial admitiu que os participantes expressaram "pontos de vista diferentes", mas negou que haja uma grave divisão no governo dos Estados Unidos sobre a Síria, tema que já provocou divergências internas anteriormente.

"Não é que as pessoas estejam gritando umas com as outras", disse a fonte.

Potências internacionais, inclusive a Rússia, pedem que o governo sírio coopere com uma investigação da ONU sobre o incidente. Inspetores internacionais já estavam em Damasco desde domingo para apurar suspeitas anteriores de uso de armas químicas, em incidentes considerados menos graves do que o desta semana.

A oposição síria diz que centenas de pessoas morreram enquanto dormiam por causa do ataque com armas químicas em subúrbios de Damasco dominados pelos rebeldes. O governo sírio nega ter cometido o ataque, e não respondeu aos apelos internacionais sobre uma investigação independente.

Embora a avaliação preliminar dos EUA seja de que a cúpula do regime sírio autorizou o ataque, uma fonte oficial disse que não se descarta que um comandante local tenha decidido por conta própria disparar foguetes que emanam gás, preparando uma possível ofensiva terrestre.

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