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Auxiliar de enfermagem com ebola recebe alta na Espanha

Teresa Romero foi infectada depois de participar no atendimento a um missionário espanhol afetado pela febre hemorrágica

A auxiliar de enfermagem espanhola que foi a primeira pessoa infectada com ebola, Teresa Romero (Pierre-Philippe Marcou/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 14h36.

Madri - A auxiliar de enfermagem espanhola que foi a primeira pessoa infectada com ebola fora do continente africano deixará nesta quarta-feira o hospital de Madri , onde superou a doença e recebeu alta depois de um mês internada.

"Teresa Romero, paciente e profissional de nosso hospital, receberá alta, o que significa uma grande notícia depois de um mês muito complicado para todos nós", anunciou o diretor do hospital Carlos III, Rafael Pérez-Santamaría.

Romero, de 44 anos e que foi internada em 6 de outubro, foi infectada depois de participar no atendimento a um missionário espanhol afetado pela febre hemorrágica, repatriado de Serra Leoa em 22 de setembro e que faleceu três dias depois.

A auxiliar também esta na equipe que atendeu um primeiro missionário repatriado com ebola da Libéria, que faleceu em 12 de agosto.

"Não há vestígio do vírus em seu organismo", disse o diretor da unidade de doenças infecciosas, José Ramón Arribas.

"Ela pode ter uma vida completamente normal", completou.

Mas o médico lembrou que Teresa passou 30 dias no hospital por uma infecção muito grave e ainda levará algum tempo para se recuperar totalmente.

O caso de Teresa e a quarentena exigida a 15 pessoas que tiveram contato direto com ela provocaram medo na Espanha, algo que os médicos tentaram desativar com uma mensagem de tranquilidade.

A doença também provocou um debate sobre as supostas medidas insuficientes de prevenção que colocaram trabalhadores do setor da saúde em perigo por contato com o vírus ebola.

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Romero, de 44 anos e que foi internada em 6 de outubro, foi infectada depois de participar no atendimento a um missionário espanhol afetado pela febre hemorrágica, repatriado de Serra Leoa em 22 de setembro e que faleceu três dias depois.

A auxiliar também esta na equipe que atendeu um primeiro missionário repatriado com ebola da Libéria, que faleceu em 12 de agosto.

"Não há vestígio do vírus em seu organismo", disse o diretor da unidade de doenças infecciosas, José Ramón Arribas.

"Ela pode ter uma vida completamente normal", completou.

Mas o médico lembrou que Teresa passou 30 dias no hospital por uma infecção muito grave e ainda levará algum tempo para se recuperar totalmente.

O caso de Teresa e a quarentena exigida a 15 pessoas que tiveram contato direto com ela provocaram medo na Espanha, algo que os médicos tentaram desativar com uma mensagem de tranquilidade.

A doença também provocou um debate sobre as supostas medidas insuficientes de prevenção que colocaram trabalhadores do setor da saúde em perigo por contato com o vírus ebola.

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