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Autoridades mexicanas encontram 11 corpos decapitados

Os corpos foram abandonados após um enfrentamento entre dois grupos rivais do crime organizado

Pessoas protestam em Guerrero: grupos disputam o controle do tráfico de drogas na região (Jorge Dan Lopez/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2014 às 05h33.

Chilpancingo - As autoridades mexicanas encontraram nesta quinta-feira os corpos decapitados e carbonizados de 11 jovens em um caminho entre as localidades de Chilapa de Álvarez e Ayahualulco, no estado de Guerrero, no sul do país.

Fontes da procuradoria de Guerrero confirmaram à Agência Efe que os corpos foram deixados nesse caminho após um enfrentamento na noite de quarta-feira, entre dois grupos rivais do crime organizado.

Trata-se dos grupos Los Rojos e Los Ardillos, que disputam o controle do tráfico de drogas e de outras atividades criminosas nessa área de Guerrero.

Uma equipe da Procuradoria Geral da República (PGR) viajou até o local para investigar os fatos e determinar se a instituição vai assumir o caso.

O grupo é liderado pelo diretor da Agência de Investigação Criminal, Tomás Zerón, e o subprocurador de Procedimentos Penais da PGR, Rodrigo Archundia, detalhou uma fonte da instituição à Efe.

Há quase um mês, 13 corpos foram encontrados em duas valas clandestinas na cidade de Chilapa de Álvarez.

A busca pelos 43 estudantes desaparecidos em Iguala há dois meses, que supostamente foram capturados por policiais e entregues a um cartel criminoso para que fossem assassinados, levou à descoberta de várias valas clandestinas com restos humanos.

O presidente do México, Enrique Peña Nieto, anunciou hoje, em mensagem à nação, medidas em matéria de segurança e justiça para conter a onda de manifestações pelo desaparecimento dos 43 estudantes.

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Trata-se dos grupos Los Rojos e Los Ardillos, que disputam o controle do tráfico de drogas e de outras atividades criminosas nessa área de Guerrero.

Uma equipe da Procuradoria Geral da República (PGR) viajou até o local para investigar os fatos e determinar se a instituição vai assumir o caso.

O grupo é liderado pelo diretor da Agência de Investigação Criminal, Tomás Zerón, e o subprocurador de Procedimentos Penais da PGR, Rodrigo Archundia, detalhou uma fonte da instituição à Efe.

Há quase um mês, 13 corpos foram encontrados em duas valas clandestinas na cidade de Chilapa de Álvarez.

A busca pelos 43 estudantes desaparecidos em Iguala há dois meses, que supostamente foram capturados por policiais e entregues a um cartel criminoso para que fossem assassinados, levou à descoberta de várias valas clandestinas com restos humanos.

O presidente do México, Enrique Peña Nieto, anunciou hoje, em mensagem à nação, medidas em matéria de segurança e justiça para conter a onda de manifestações pelo desaparecimento dos 43 estudantes.

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