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Autoridades da Venezuela prendem chefe de segurança de líder opositora

Milciades Ávila, chefe de segurança de Maria Corina Machado, foi preso em sua casa, informou grupo Vente Venezuela

A liberal María Corina Machado segura um cartaz do candidato presidencial, Edmundo González, enquanto fala com seus partidários em Maracaibo, estado de Zulia, Venezuela, em 2 de maio de 2024

 (AFP/AFP)

A liberal María Corina Machado segura um cartaz do candidato presidencial, Edmundo González, enquanto fala com seus partidários em Maracaibo, estado de Zulia, Venezuela, em 2 de maio de 2024 (AFP/AFP)

EFE
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 17 de julho de 2024 às 09h50.

Autoridades do governo da Venezuela prenderam nesta quarta-feira o chefe de segurança da líder opositora María Corina Machado, Milciades Ávila, quando este se encontrava em sua casa, segundo informou o grupo antichavista Vente Venezuela.

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"Urgente. Sequestrado o chefe de proteção de María Corina Machado, Milciades Ávila. Hoje, de madrugada, funcionários do regime entraram à força na casa onde ele estava, violando todos os procedimentos legais. Exigimos sua libertação imediata!” escreveu o grupo antichavista em sua conta na rede social X.

A mensagem aparece acompanhada de uma foto de Ávila, encarregado de garantir a segurança de Machado durante a campanha eleitoral do candidato a presidente pela opositora Plataforma Unitária Democrática (PUD), Edmundo González Urrutia.

Até o momento, não há informações sobre os motivos da detenção e o local para onde o chefe de segurança da opositora foi transferido após ter sido retirado da sua casa.

Machado foi vencedora das primárias antichavistas de outubro por esmagadora maioria, mas não pôde concorrer à presidência devido a uma inabilitação política imposta pela Controladoria-Geral da República, que a impede de ocupar cargos públicos eletivos até 2036.

Segundo informou ontem a ONG Foro Penal, as autoridades venezuelanas detiveram este ano 102 pessoas ligadas à campanha de González Urrutia.

Das 102 detenções, 77 ocorreram desde o início formal da campanha, em 4 de julho, o que reflete “um claro padrão de ação contra ativistas, militantes e mesmo colaboradores ou pessoas que prestam serviços” a González Urrutia e Machado, disse Gonzalo Himiob, diretor da Foro Penal.

Nas eleições de 28 de julho, além de González Urrutia, concorrerão à presidência mais nove candidatos, entre eles o presidente Nicolás Maduro, que buscará o seu terceiro mandato.

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