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Autoridade nuclear do Japão endurecerá normas de segurança

As novas regras podem obrigar as companhias a realizar importantes obras de infraestrutura para poder relançar os reatores atualmente parados

Reatores da usina nuclear de Fukushima Dai-ichi: o incidente de Fukushima contaminou uma ampla região e levou 160 mil pessoas a deixar suas casas (Itsuo Inouye/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2013 às 09h04.

Tóquio - A nova autoridade japonesa reguladora do setor nuclear prepara um endurecimento das normas de segurança para as centrais, que pode obrigar as companhias a realizar importantes obras de infraestrutura para poder relançar os reatores atualmente parados.

Depois do desastre de Fukushima como consequência do terremoto e tsunami de 11 de março de 2011 no noroeste do Japão , o órgão de controle, agora independente do ministério da Indústria, deve exigir importantes modificações nas centrais atômicas do país, que conta com um parque de 50 reatores, 48 deles inativos.

Segundo a imprensa, deve exigir, sobretudo, a instalação de novos equipamentos de esfriamento urgente dos reatores à distância, a presença de muros de proteção mais altos contra os tsunamis, entre outras melhorias.

O incidente de Fukushima contaminou uma ampla região durante décadas e levou 160 mil pessoas a deixar suas casas.

Os novos critérios serão debatidos a partir de sexta-feira, serão divulgados no fim do mês e a decisão definitiva deve chegar no verão, segundo o jornal Nikkei.

As companhias elétricas estão à espera, com certo temor, das exigências da Autoridade reguladora, que precisa autorizar o reinício dos reatores parados.

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Tóquio - A nova autoridade japonesa reguladora do setor nuclear prepara um endurecimento das normas de segurança para as centrais, que pode obrigar as companhias a realizar importantes obras de infraestrutura para poder relançar os reatores atualmente parados.

Depois do desastre de Fukushima como consequência do terremoto e tsunami de 11 de março de 2011 no noroeste do Japão , o órgão de controle, agora independente do ministério da Indústria, deve exigir importantes modificações nas centrais atômicas do país, que conta com um parque de 50 reatores, 48 deles inativos.

Segundo a imprensa, deve exigir, sobretudo, a instalação de novos equipamentos de esfriamento urgente dos reatores à distância, a presença de muros de proteção mais altos contra os tsunamis, entre outras melhorias.

O incidente de Fukushima contaminou uma ampla região durante décadas e levou 160 mil pessoas a deixar suas casas.

Os novos critérios serão debatidos a partir de sexta-feira, serão divulgados no fim do mês e a decisão definitiva deve chegar no verão, segundo o jornal Nikkei.

As companhias elétricas estão à espera, com certo temor, das exigências da Autoridade reguladora, que precisa autorizar o reinício dos reatores parados.

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