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Autor do suposto ataque perto do Parlamento britânico é identificado

Salih Khater é acusado de ter atropelado pedestres e ciclistas nesta terça-feira, deixando três feridos

O motorista de origem sudanesa foi preso por policiais armados no local momentos após o incidente (Eddie Keogh/Reuters)
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Reuters

Publicado em 15 de agosto de 2018 às 11h26.

Última atualização em 15 de agosto de 2018 às 11h26.

Londres - O homem detido por suspeita de realizar um ataque terrorista do lado de fora do Parlamento britânico na terça-feira chama-se Salih Khater, um cidadão britânico de origem sudanesa, disse uma fonte de segurança europeia à Reuters nesta quarta-feira.

A polícia acredita que um motorista atropelou deliberadamente pedestres e ciclistas, deixando três feridos, antes de se chocar com uma barreira de proteção do lado de fora do Parlamento durante o horário de pico da manhã de terça-feira.

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O motorista de 29 anos foi preso por policiais armados no local momentos após o incidente. Agora, ele está sendo interrogado por suspeita de elaborar atos de terrorismo e também por suspeita de tentativa de assassinato, embora a polícia tenha dito que ele não está cooperando com os detetives.

A fonte disse à Reuters que Khater é de Birmingham, no centro da Inglaterra, e que não era conhecido pelos serviços de segurança antes do incidente de terça-feira.

Mais tarde, a polícia de Londres confirmou saber a identidade do suspeito, dizendo que ele é originalmente do Sudão, mas sem divulgar seu nome.

Em comunicado, a polícia disse que oficiais ainda estavam realizando buscas em um endereço na cidade de Birmingham, mas que já haviam encerrado suas investigações em duas outras propriedades em Birmingham e Nottingham, também no centro da Inglaterra.

"A prioridade da equipe de investigação continua sendo entender a motivação por trás desse incidente", disse.

Em pronunciamento pouco após o incidente, o chefe do combate ao terrorismo da polícia britânica disse que dada à localização icônica e ao método utilizado, parecia que o incidente havia sido "um ato deliberado" e que, portanto, estava sendo tratado como uma ação terrorista.

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