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Autor de tiroteio em aeroporto da Flórida é condenado à prisão perpétua

Esteban Santiago se declarado culpado em 23 de maio por ter deixado 6 feridos e 5 mortos em um aeroporto internacional no início deste ano

Com sua declaração de culpabilidade em 11 das 22 acusações, Santiago evitou ser condenado à morte (Amy Beth Bennett/Reuters)

Com sua declaração de culpabilidade em 11 das 22 acusações, Santiago evitou ser condenado à morte (Amy Beth Bennett/Reuters)

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EFE

Publicado em 17 de agosto de 2018 às 14h39.

Miami - O ex-militar de origem porto-riquenha Esteban Santiago, de 28 anos, foi condenado nesta sexta-feira a cinco penas de prisão perpétua, uma para cada uma das pessoas que morreu em janeiro de 2017 no aeroporto internacional de Fort Lauderdale, na Flórida, nos Estados Unidos, por causa dos disparos que ele fez com uma arma de fogo.

Além disso, a juíza federal de Miami, Beth Bloom, lhe impôs mais 120 anos de prisão pelas outras cinco pessoas que ele feriu com os disparos, segundo assinalaram as emissoras de televisão locais.

Santiago, de 28 anos, tinha se declarado culpado em 23 de maio de cinco acusações por violência com resultado de morte em um aeroporto internacional e seis por violência com resultado de ferimentos graves em um aeroporto internacional.

O fato de o crime ter acontecido em um aeroporto serviu como agravante segundo a legislação americana.

Com sua declaração de culpabilidade em 11 das 22 acusações, Santiago evitou ser condenado à morte.

Inicialmente, Santiago tinha se declarado inocente de todas as acusações.

Durante o processo, e a pedido da juíza, Santiago foi submetido a uma série de avaliações psiquiátricas para determinar se tem problemas mentais.

O relatório clínico do psicólogo que avaliou sua saúde mental determinou que Santiago é "capaz de compreender a natureza e as consequências do processo contra ele e ajudar adequadamente em sua defesa".

O ex-militar nascido em Nova Jersey há 28 anos chegou em 6 de janeiro de 2017 ao aeroporto de Fort Lauderdale vindo de Anchorage, no Alasca, e recolheu uma mala na sala da esteira de bagagens, que tinha despachado, e foi para o banheiro.

Na mala havia uma pistola que ele carregou no banheiro e com a qual, de volta à sala coma esteira de bagagens, começou a disparar contra as pessoas de maneira indiscriminada, como mostram os vídeos gravados pelas câmeras de segurança.

Cinco pessoas morreram e seis ficaram feridas por causa dos disparos de Santiago, que foi detido sem oferecer resistência.

Santiago recebe tratamento médico na prisão por esquizofrenia.

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