Autor de atentado em Barcelona pode ter sido identificado
De acordo com político catalão, tudo aponta que o motorista da caminhonete é o foragido Younes Abouyaaqoub
EFE
Publicado em 21 de agosto de 2017 às 06h24.
Última atualização em 21 de agosto de 2017 às 06h24.
Barcelona - A polícia autônoma catalã identificou o autor dos atentados de Barcelona e "tudo aponta" que o motorista da caminhonete é o foragido Younes Abouyaaqoub, segundo disse nesta segunda-feira o responsável de Interior do governo da Catalunha, Joaquim Forn.
Segundo explicam na sua conta do Twitter, a Polícia autônoma identificou o motorista da caminhonete que na quinta-feira passada cometeu o atentado terrorista com um atropelamento em massa em Barcelona, no qual morreram 13 pessoas e mais de cem ficaram feridas.
Em declarações à "Catalunha Ràdio", Forn acrescentou que "tudo aponta" para que o atentado de Barcelona e o incidente que ocorreu pouco depois, quando um carro furou uma barreira policial e apareceu a poucos quilômetros com o seu motorista apunhalado, "estão relacionados".
O político catalão, que se remeteu para ser mais explícito a uma coletiva de imprensa convocada para este meio-dia (horário local), acrescentou que "o ímã de Ripoll (Abdelbaki es Satty) não tinha nenhum antecedente. A comunidade muçulmana não pensava que fosse uma pessoa radical".
Diversas informações apontam que o citado ímã poderia ser o autor intelectual dos atentados, tanto o de Barcelona como o que ocorreu horas depois na localidade costeira de Cambrils, na província catalã de Tarragona.
Também se trabalha com a possibilidade que o seu corpo esteja entre os restos humanos encontrados após a explosão que aconteceu no dia 16 em uma casa de Alcanar (Tarragona), onde os supostos terroristas acumulavam grande quantidade de material explosivo.
Além disso, Joaquim Forn disse que "neste momento, se descarta um ataque iminente, e por isso a segurança não foi elevado para o nível 5".
"Conversamos com o ministro do Interior, Juan Ignacio Zoido, e somos do mesmo parecer de que não se tem que aumentar - o alerta terrorista - para o nível 5", concluiu Forn.