Autor de ataque na Turquia fingiu ser vítima do EI
as autoridades investigam se identidade apurada anteriormente é falsa e tentam ligar para seus supostos parentes para realizar provas de DNA
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2016 às 08h00.
Ancara - O terrorista suicida que matou na terça-feira dez alemães no centro turístico de Istambul disse às autoridades migratórias turcas que fugia do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) porque vários parentes foram assassinados e pretendia chegar à Europa, informou nesta quinta-feira o jornal "Hürriyet".
"Perdi muitos parentes nos ataques do EI. Escapei de um ataque e vim para Turquia. Quero ficar na Europa", declarou o jihadista no escritório de Imigração de Istambul, segundo o citado jornal.
O homem, que assegurava se chamar Nabil Fadli, ser de origem síria e ter nascido na Arábia Saudita em 1988, se apresentou em 5 de janeiro, junto com outras quatro pessoas, perante as autoridades no bairro de Zeytinburnu em Istambul, para solicitar um documento de estadia temporária.
Mas agora as autoridades investigam se esta identidade é falsa e tentam ligar para seus supostos parentes para realizar provas de DNA, acrescenta o citado jornal.
As forças de segurança determinaram que Fadli entrou na Turquia de forma ilegal com a ajuda de contrabandistas e chegou a Istambul após permanecer um curto período de tempo nas cidades de Kilis e Gaziantep, capitais das homônimas províncias fronteiriças com a Síria.
A polícia investiga também as quatro pessoas com as quais Fadli se apresentou no escritório de imigração, para comprovar se têm vínculos com o atentado.
Além disso, as autoridades avaliam a possibilidade do jihadista realmente ter intenção de passar para um país europeu para atentar ali, mas decidiu no final atear fogo a si mesmo matando estrangeiros em Istambul.
Ancara - O terrorista suicida que matou na terça-feira dez alemães no centro turístico de Istambul disse às autoridades migratórias turcas que fugia do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) porque vários parentes foram assassinados e pretendia chegar à Europa, informou nesta quinta-feira o jornal "Hürriyet".
"Perdi muitos parentes nos ataques do EI. Escapei de um ataque e vim para Turquia. Quero ficar na Europa", declarou o jihadista no escritório de Imigração de Istambul, segundo o citado jornal.
O homem, que assegurava se chamar Nabil Fadli, ser de origem síria e ter nascido na Arábia Saudita em 1988, se apresentou em 5 de janeiro, junto com outras quatro pessoas, perante as autoridades no bairro de Zeytinburnu em Istambul, para solicitar um documento de estadia temporária.
Mas agora as autoridades investigam se esta identidade é falsa e tentam ligar para seus supostos parentes para realizar provas de DNA, acrescenta o citado jornal.
As forças de segurança determinaram que Fadli entrou na Turquia de forma ilegal com a ajuda de contrabandistas e chegou a Istambul após permanecer um curto período de tempo nas cidades de Kilis e Gaziantep, capitais das homônimas províncias fronteiriças com a Síria.
A polícia investiga também as quatro pessoas com as quais Fadli se apresentou no escritório de imigração, para comprovar se têm vínculos com o atentado.
Além disso, as autoridades avaliam a possibilidade do jihadista realmente ter intenção de passar para um país europeu para atentar ali, mas decidiu no final atear fogo a si mesmo matando estrangeiros em Istambul.