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Australiano percorre os 21 mil km que unem o polo Norte ao Sul

Com essa façanha, o ex-maratonista pretendia arrecadar dinheiro para a Cruz Vermelha

O atleta, que correu em média 80 quilômetros por dia, enfrentou durante o trajeto temperaturas extremas de até 40 graus negativos (Divulgação/Arquivo Pessoal)
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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2012 às 13h14.

Sydney - O ex-maratonista australiano Pat Farmer chegou nesta quinta-feira ao extremo sul do planeta depois de completar correndo os 21 mil quilômetros de distância que unem o Polo Norte ao Polo Sul, informou nesta quinta-feira a Cruz Vermelha.

Com essa façanha, Farmer pretendia arrecadar dinheiro para a organização internacional. Ele chegou ao Polo Sul por volta das 0h30 desta quinta-feira.

O percurso foi cheio de percalços, o mais significativo foi que percorreu sozinho os últimos oito quilômetros. O carro de apoio que o acompanhava durante todo o trajeto quebrou.

'Cada passo, cada frustração e cada momento em que pensei e depois me arrependi em parar e não correr mais nenhum quilômetro valeu à pena', informou o australiano em comunicado de imprensa.

O atleta, que correu em média 80 quilômetros por dia, enfrentou durante o trajeto temperaturas extremas de até 40 graus negativos.

Desde que partiu do Polo Norte em 2 de abril, o corredor se perdeu por zonas desérticas do Peru, se esquivou de ursos polares, serpentes, crocodilos, paramilitares e bandidos.


'Aguentei muito durante esta corrida, mas as pessoas da África, Timor-Leste e América do Sul que não têm água potável ou foram vítimas de inundações, terremotos, incêndios e fome também sofrem', afirmou Farmer.

O australiano, que fincou a bandeira da Cruz Vermelha no extremo sul, comemorou nesta quinta a sua vitória com uma garrafa de espumante e pondo os pés de molho na água quente na base americana na Antártida.

Farmer irá na sexta-feira para Puerto Montt no Chile, onde vai completar outros 2,5 mil quilômetros pelo território chileno e argentino rumo à Terra do Fogo, no extremo sul do continente americano.

O esportista australiano, de 48 anos, perdeu mais de 10 quilos durante a aventura e, por enquanto, arrecadou US$ 100 mil para a ONG.

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Com essa façanha, Farmer pretendia arrecadar dinheiro para a organização internacional. Ele chegou ao Polo Sul por volta das 0h30 desta quinta-feira.

O percurso foi cheio de percalços, o mais significativo foi que percorreu sozinho os últimos oito quilômetros. O carro de apoio que o acompanhava durante todo o trajeto quebrou.

'Cada passo, cada frustração e cada momento em que pensei e depois me arrependi em parar e não correr mais nenhum quilômetro valeu à pena', informou o australiano em comunicado de imprensa.

O atleta, que correu em média 80 quilômetros por dia, enfrentou durante o trajeto temperaturas extremas de até 40 graus negativos.

Desde que partiu do Polo Norte em 2 de abril, o corredor se perdeu por zonas desérticas do Peru, se esquivou de ursos polares, serpentes, crocodilos, paramilitares e bandidos.


'Aguentei muito durante esta corrida, mas as pessoas da África, Timor-Leste e América do Sul que não têm água potável ou foram vítimas de inundações, terremotos, incêndios e fome também sofrem', afirmou Farmer.

O australiano, que fincou a bandeira da Cruz Vermelha no extremo sul, comemorou nesta quinta a sua vitória com uma garrafa de espumante e pondo os pés de molho na água quente na base americana na Antártida.

Farmer irá na sexta-feira para Puerto Montt no Chile, onde vai completar outros 2,5 mil quilômetros pelo território chileno e argentino rumo à Terra do Fogo, no extremo sul do continente americano.

O esportista australiano, de 48 anos, perdeu mais de 10 quilos durante a aventura e, por enquanto, arrecadou US$ 100 mil para a ONG.

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