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Austrália tenta salvar cidadãos após execuções na Indonésia

A ministra de Relações Exteriores da Austrália, Julie Bishop, qualificou nesta segunda-feira de "aberrante" a pena de morte

Cadeia: os australianos Myuran Sukumaran e Andrew Chan estão no corredor da morte na Indonésia, onde no domingo foram executados seis réus (Shad Gross/stock.XCHNG)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 06h02.

Sydney - A ministra de Relações Exteriores da Austrália , Julie Bishop, qualificou nesta segunda-feira de "aberrante" a pena de morte e disse que tentará até o final evitar a execução de dois de seus cidadãos que estão no corredor da morte por narcotráfico na Indonésia .

"O governo australiano se opõe à pena de morte em todas as instâncias, o que foi uma posição consistente de todos os governos há anos e nos opomos a uma situação na qual qualquer australiano enfrente a pena de morte ou seja executado por outro Estado", disse Bishop ao "Canal 9".

Os australianos Myuran Sukumaran e Andrew Chan estão no corredor da morte na Indonésia, onde no domingo foram executados seis réus, entre eles o brasileiro Marco Archer, por delitos relacionados com o tráfico de drogas.

Bishop explicou que o primeiro-ministro, Tonny Abbott, escreveu de novo ao presidente indonésio em favor de Sukumaran e Chan, e que ela por outro lado, está em contínuo contato com seu colega do país asiático para defender a vida dos dois cidadãos.

O governo indonésio rejeitou até agora todos os pedidos de clemência, pediu que suas leis sejam respeitadas, e defendeu o uso da pena capital como medida dissuasória na luta contra o tráfico de drogas.

"Meu ponto de vista pessoal é que a execução de narcotraficantes não freará o problema das drogas dentro ou fora da Indonésia e é preciso uma estratégia mais ampla", disse Bishop.

A ministra australiana acrescentou que as execuções representam "uma forte mensagem para qualquer um que viaje para a Indonésia".

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"O governo australiano se opõe à pena de morte em todas as instâncias, o que foi uma posição consistente de todos os governos há anos e nos opomos a uma situação na qual qualquer australiano enfrente a pena de morte ou seja executado por outro Estado", disse Bishop ao "Canal 9".

Os australianos Myuran Sukumaran e Andrew Chan estão no corredor da morte na Indonésia, onde no domingo foram executados seis réus, entre eles o brasileiro Marco Archer, por delitos relacionados com o tráfico de drogas.

Bishop explicou que o primeiro-ministro, Tonny Abbott, escreveu de novo ao presidente indonésio em favor de Sukumaran e Chan, e que ela por outro lado, está em contínuo contato com seu colega do país asiático para defender a vida dos dois cidadãos.

O governo indonésio rejeitou até agora todos os pedidos de clemência, pediu que suas leis sejam respeitadas, e defendeu o uso da pena capital como medida dissuasória na luta contra o tráfico de drogas.

"Meu ponto de vista pessoal é que a execução de narcotraficantes não freará o problema das drogas dentro ou fora da Indonésia e é preciso uma estratégia mais ampla", disse Bishop.

A ministra australiana acrescentou que as execuções representam "uma forte mensagem para qualquer um que viaje para a Indonésia".

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