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Austrália suspende uso da AstraZeneca em pessoas com menos de 60 anos

O ministro da Saúde, Greg Hunt, afirmou que devido aos temores por possíveis coágulos sanguíneos, o imunizante da Pfizer é agora "a vacina preferencial" para as pessoas com menos de 60 anos

Austrália: a nova recomendação foi divulgada depois que uma mulher de 52 anos morreu por um problema de coagulação sanguínea após receber a vacina (Yves Herman/Reuters)
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AFP

Publicado em 17 de junho de 2021 às 08h43.

A Austrália recomendou nesta quinta-feira que a vacina contra covid-19 da AstraZeneca seja aplicada apenas em pessoas com mais de 60 anos, um revés para a lenta campanha de vacinação no país.

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O ministro da Saúde, Greg Hunt, afirmou que devido aos temores por possíveis coágulos sanguíneos, o imunizante da Pfizer é agora "a vacina preferencial" para as pessoas com menos de 60 anos.

As autoridades australianas já haviam anunciado em abril restrições ao fármaco da AstraZeneca, com a aplicação apenas em pessoas com mais de 50 anos.

A nova recomendação foi divulgada depois que uma mulher de 52 anos morreu por um problema de coagulação sanguínea após receber a vacina.

Hunt admitiu que a medida representa um "desafio" para a campanha de vacinação do país, que avança de maneira lenta. Até o momento, apenas 3% dos 25 milhões de habitantes da Austrália estão completamente vacinados.

O país investiu muito na vacina da AstraZeneca e tem instalações para produzir localmente 50 milhões de doses.

Conseguir os outros imunizantes é mais difícil e já aconteceram vários atrasos. O cenário levou o governo a abandonar a meta de vacinar todos os adultos até setembro.

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