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Austrália diz estar comprometida com busca por avião

Um dos diretores da companhia aérea disse que o avião seria declarado oficialmente “perdido”, enfurecendo as famílias dos passageiros

Malaysia Airlines: busca submarina começou logo após o voo ter desaparecido sobre o Oceano Índico, em 8 de março (Manan Vatsyayana/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2014 às 09h48.

Sydney - A Austrália disse nesta terça-feira que permanece comprometida com as buscas pelo voo desaparecido da Malaysia Airlines , após comentários feitos por um dos diretores da companhia aérea dizendo que o avião seria declarado oficialmente “perdido” ter enfurecido as famílias dos passageiros.

O diretor comercial da Malaysia Air, Hugh Dunleavy, inflamou as já tensas relações entre a companhia e as famílias daqueles a bordo do voo MH370 ao dizer a um jornal da Nova Zelândia em 4 de novembro que os familiares seriam indenizados “quando tivermos uma perda oficial registrada”.

O jornal acrescentou que a Austrália e a Malásia provavelmente declarariam o avião como “perdido" até o fim de 2014, efetivamente encerrando uma grande busca submarina que começou logo após o voo ter desaparecido sobre o Oceano Índico, em 8 de março, com 239 pessoas a bordo.

Em 10 de novembro, o grupo ativista que defende os familiares, o Voz 370, disse em um comunicado que a declaração “unilateral” feita por Dunleavy “traz intensa agonia e confusão a membros das famílias e nos faz perder fé no esforço de busca”.

A Malaysia Airlines disse em um comunicado que os comentários eram uma “expressão de opinião pessoal” e que o Centro de Coordenação Conjunta de Agências, com sede na Austrália e que conduz as buscas, estava dando atualizações oficiais sobre a operação, que envolve equipamentos de busca australianos, chineses e malaios.

“A Austrália continua liderando a busca pelo MH370 em nome da Malásia e permanece comprometida em fornecer toda a assistência necessária na busca pela aeronave”, disse o Centro em um comunicado que descreveu os comentários do executivo como “perturbadores" para as famílias e entes amados daqueles à bordo.

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O diretor comercial da Malaysia Air, Hugh Dunleavy, inflamou as já tensas relações entre a companhia e as famílias daqueles a bordo do voo MH370 ao dizer a um jornal da Nova Zelândia em 4 de novembro que os familiares seriam indenizados “quando tivermos uma perda oficial registrada”.

O jornal acrescentou que a Austrália e a Malásia provavelmente declarariam o avião como “perdido" até o fim de 2014, efetivamente encerrando uma grande busca submarina que começou logo após o voo ter desaparecido sobre o Oceano Índico, em 8 de março, com 239 pessoas a bordo.

Em 10 de novembro, o grupo ativista que defende os familiares, o Voz 370, disse em um comunicado que a declaração “unilateral” feita por Dunleavy “traz intensa agonia e confusão a membros das famílias e nos faz perder fé no esforço de busca”.

A Malaysia Airlines disse em um comunicado que os comentários eram uma “expressão de opinião pessoal” e que o Centro de Coordenação Conjunta de Agências, com sede na Austrália e que conduz as buscas, estava dando atualizações oficiais sobre a operação, que envolve equipamentos de busca australianos, chineses e malaios.

“A Austrália continua liderando a busca pelo MH370 em nome da Malásia e permanece comprometida em fornecer toda a assistência necessária na busca pela aeronave”, disse o Centro em um comunicado que descreveu os comentários do executivo como “perturbadores" para as famílias e entes amados daqueles à bordo.

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