Aung San Suu Kyi recebe passaporte e poderá deixar Mianmar
Desde que a junta militar anunciou a dissolução em março de 2011 e transmitiu o poder a um governo civil, Suu Kyi retornou ao centro da política nacional
Da Redação
Publicado em 8 de maio de 2012 às 09h41.
Yangun - A deputada e líder opositora de Mianmar Aung San Suu Kyi, vencedora do Prêmio Nobel da Paz e que passou vários anos em prisão domiciliar, recebeu um passaporte e poderá viajar ao exterior pela primeira vez desde 1988, anunciou uma fonte de seu partido.
Nyan Win, porta-voz da Liga Nacional pela Democracia (LND), explicou que a deputada recebeu o documento na sexta-feira.
"É seu primeiro passaporte em 20 anos. Tenho a impressão de que tudo está voltando a ser normal", disse, antes de confirmar que Suu Kyi viajará em junho.
A opositora birmanesa pretende viajar a Noruega para receber finalmente o prêmio Nobel da Paz, atribuído em 1991, e a Grã-Bretanha, onde estudou e conheceu o marido, já falecido.
Desde que a junta militar anunciou a dissolução em março de 2011 e transmitiu o poder a um governo civil, que iniciou um processo de reformas, Suu Kyi retornou com êxito ao centro da política nacional.
Instalada na Grã-Bretanha, onde casou com um professor universitário britânico, Michael Aris, Suu Kyi retornou para a então Birmânia em abril de 1988 para cuidar da mãe, que estava doente.
Em agosto de 1988, em plena revolta popular, a filha do general Aung San, herói assassinado da independência birmanesa, pronunciou o primeiro discurso público, que impressionou os compatriotas. A repressão provocaria 3.000 mortes.
Suu Kyi foi colocada em prisão domiciliar no ano seguinte. No total, ela passou 15 anos presa em casa. Por temer nuca poder retornar ao país, a "Dama", como é conhecida, permaneceu na capital birmanesa mesmo quando o marido, enfermo de câncer, morreu em 1999.
Yangun - A deputada e líder opositora de Mianmar Aung San Suu Kyi, vencedora do Prêmio Nobel da Paz e que passou vários anos em prisão domiciliar, recebeu um passaporte e poderá viajar ao exterior pela primeira vez desde 1988, anunciou uma fonte de seu partido.
Nyan Win, porta-voz da Liga Nacional pela Democracia (LND), explicou que a deputada recebeu o documento na sexta-feira.
"É seu primeiro passaporte em 20 anos. Tenho a impressão de que tudo está voltando a ser normal", disse, antes de confirmar que Suu Kyi viajará em junho.
A opositora birmanesa pretende viajar a Noruega para receber finalmente o prêmio Nobel da Paz, atribuído em 1991, e a Grã-Bretanha, onde estudou e conheceu o marido, já falecido.
Desde que a junta militar anunciou a dissolução em março de 2011 e transmitiu o poder a um governo civil, que iniciou um processo de reformas, Suu Kyi retornou com êxito ao centro da política nacional.
Instalada na Grã-Bretanha, onde casou com um professor universitário britânico, Michael Aris, Suu Kyi retornou para a então Birmânia em abril de 1988 para cuidar da mãe, que estava doente.
Em agosto de 1988, em plena revolta popular, a filha do general Aung San, herói assassinado da independência birmanesa, pronunciou o primeiro discurso público, que impressionou os compatriotas. A repressão provocaria 3.000 mortes.
Suu Kyi foi colocada em prisão domiciliar no ano seguinte. No total, ela passou 15 anos presa em casa. Por temer nuca poder retornar ao país, a "Dama", como é conhecida, permaneceu na capital birmanesa mesmo quando o marido, enfermo de câncer, morreu em 1999.