Emissões de óxido nitroso cresceram 40% e ameaçam as metas climáticas, afirma estudo
O gás é um dos três principais responsáveis pelo aquecimento global e pode contaminar a água e o solo
Da redação, com agências
Redação Exame
Publicado em 12 de junho de 2024 às 07h33.
Última atualização em 12 de junho de 2024 às 07h33.
As emissões mundiais de óxido nitroso – um gás potente do efeito estufa – superam as previsões e colocam em risco as metas climáticas, diz o estudo 'Global Nitrous Oxide Budget', que teve a participação de 58 cientistas internacionais e divulgado nesta quarta-feira, 12.
O relatório, baseado em milhões de medições atmosféricas em todo o mundo,revela um aumento de 40% em quatro décadas até 2020 nos níveis de óxido de nitrogênio devido às atividades humanas.
Como resultado,os níveis do gás na atmosfera aumentaram a 336 partes por bilhão em 2022, um avanço de 25% na comparação com os níveis pré-industriais.
Os números provocaram preocupação entre os pesquisadores sobre as poucas ações adotadas para conter as emissões deste gás, a maior parte gerada pela agricultura.
O aumento foi superior às projeções do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, informou o principal autor do relatório, Hanqin Tian, do Boston College.
Óxido nitroso
O óxido nitroso é um dos três principais gases do efeito estufa, ao lado do dióxido de carbono e do metano. Ele aquece a atmosfera da terra de maneira 300 vezes mais efetiva que o dióxido de carbono e pode durar mais de um século, além de também contaminar o solo, a água e o ar e desgastar a camada de ozônio.
As emissões de óxido de nitrogênio devem diminuir para alcançar a meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento a 2°C, destacou Tian.
"Reduzir as emissões de óxido nitroso é a única solução porque até agora não existem tecnologias que possam removê-lo da atmosfera", afirmou.
As emissões mundiais de óxido nitroso – um gás potente do efeito estufa – superam as previsões e colocam em risco as metas climáticas, diz o estudo 'Global Nitrous Oxide Budget', que teve a participação de 58 cientistas internacionais e divulgado nesta quarta-feira, 12.
O relatório, baseado em milhões de medições atmosféricas em todo o mundo,revela um aumento de 40% em quatro décadas até 2020 nos níveis de óxido de nitrogênio devido às atividades humanas.
Como resultado,os níveis do gás na atmosfera aumentaram a 336 partes por bilhão em 2022, um avanço de 25% na comparação com os níveis pré-industriais.
Os números provocaram preocupação entre os pesquisadores sobre as poucas ações adotadas para conter as emissões deste gás, a maior parte gerada pela agricultura.
O aumento foi superior às projeções do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, informou o principal autor do relatório, Hanqin Tian, do Boston College.
Óxido nitroso
O óxido nitroso é um dos três principais gases do efeito estufa, ao lado do dióxido de carbono e do metano. Ele aquece a atmosfera da terra de maneira 300 vezes mais efetiva que o dióxido de carbono e pode durar mais de um século, além de também contaminar o solo, a água e o ar e desgastar a camada de ozônio.
As emissões de óxido de nitrogênio devem diminuir para alcançar a meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento a 2°C, destacou Tian.
"Reduzir as emissões de óxido nitroso é a única solução porque até agora não existem tecnologias que possam removê-lo da atmosfera", afirmou.
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