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Aumenta desaquecimento da OCDE e emergentes

Reino Unido e Itália foram os países ricos que apresentaram os maiores sinais de retração

Maior aumento no mês do índice da OCDE foi do Japão (Arquivo/AFP/AFP)

Maior aumento no mês do índice da OCDE foi do Japão (Arquivo/AFP/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2010 às 12h04.

Paris - Os sinais de desaquecimento econômico aumentaram nos países ligados à Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e nos principais emergentes, segundo os últimos indicadores compostos avançados divulgados hoje pela organização.

O indicador para o conjunto da OCDE caiu em agosto pelo terceiro mês consecutivo e ficou em 102,91 pontos, ainda acima do nível 100 que marca a média de longo prazo.

O desaquecimento ficou mais evidente em países como o Reino Unido (que teve baixa de 21 centésimos e foi a 102,73 pontos), Itália (-21 centésimos, 103,02), França (-13 centésimos, 102,27), Estados Unidos (-12 centésimos, 102,32) e Canadá (-45 centésimos, 102,33).

A maior queda em termos absolutos durante esse mês foi a da Eslováquia, que perdeu 2,08 pontos e foi a 100,08 pontos.

Por outro lado, alguns países registraram uma ligeira alta que levou a OCDE a apontar para um pico em seu crescimento econômico. A Alemanha, por exemplo, ganhou dois décimos e chegou a 105,97 pontos, o valor mais alto entre os países desenvolvidos.

Os maiores aumentos mensais em agosto foram os do Japão (28 centésimos, atingindo 103,26 pontos), Dinamarca (28 centésimos, 101,90 pontos), Bélgica (31 centésimos, 104,28 pontos), Polônia (38 centésimos, 103,27) e Irlanda (40 centésimos, 101,48).


O México, cujo índice esteve em queda durante seis meses consecutivos, conseguiu se manter estável em agosto, com 102,25 pontos.

Fora da OCDE, os indicadores compostos avançados (que medem por antecipação as inflexões na atividade econômica) retrocederam nas principais potências emergentes durante esse mês.

O recuo foi de 16 centésimos na Índia (que foi a 100,40 pontos), de 25 na Indonésia (100,54), de 35 no Brasil (99,29 pontos, pelo segundo mês consecutivo abaixo dos 100 pontos), e de até 44 centésimos na China (101,27).

As exceções foram a África do Sul, que teve alta de 17 centésimos em agosto e foi a 101,47 pontos, e Rússia, com aumento de 49 centésimos, chegando a 104,27 pontos.

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