Ativistas são presas ao tentar celebrar ação do Pussy Riot
Duas mulheres encapuzadas estavam na frente da Catedral de Cristo Salvador de Moscou para protestar, como o grupo punk fez há um ano
Da Redação
Publicado em 21 de fevereiro de 2013 às 09h20.
Moscou - Duas mulheres encapuzadas foram detidas nesta quinta-feira em frente à Catedral de Cristo Salvador de Moscou, o mesmo local onde há um ano o grupo punk Pussy Riot realizou um manifesto contra o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
"Duas pessoas com capuzes estavam em frente à catedral. Segundo dados preliminares, as mesmas tentavam organizar uma ação de protesto não autorizada", informou a Polícia às agências locais.
Segundo o jornal "Nóvaya Gazeta", as duas pessoas, que foram detidas por alterar a ordem pública, são duas conhecidas professoras universitárias e ativistas: Yelena Vólkova e Irina Katsuba.
"Nós colocamos os capuzes e tentamos depositar flores no altar. Posteriormente, tiraram nossos capuzes de maneira muito agressiva e, quando lançamos as flores sobre a cerca do altar, uma mulher se aproximou e nos arremessou as mesmas de volta em nossos pés", afirmou Yelena à publicação.
As duas detidas alegaram que estavam apenas depositando ramos de tulipas para celebrar a ação do grupo Pussy Riot, do qual duas integrantes seguem presas sob a pena de dois anos de prisão.
"Os policiais tentaram nos dar uma lição: O que vocês fazem aqui? E nós respondemos: celebrando o aniversário de um acontecimento que mudou a vida de nosso país", acrescentaram as ativistas.
"Isto não mudou em nada a vida do país. Essa mudança ocorreu apenas em suas cabeças. Mas, isto nós curamos no Instituto Serbski", responderam os policiais em alusão a um conhecido hospital psiquiátrico de Moscou.
Segundo a imprensa local, após o incidente registrado, a Polícia isolou o principal templo ortodoxo do país para evitar novas ações em homenagem ao grupo punk Pussy Riot.
Moscou - Duas mulheres encapuzadas foram detidas nesta quinta-feira em frente à Catedral de Cristo Salvador de Moscou, o mesmo local onde há um ano o grupo punk Pussy Riot realizou um manifesto contra o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
"Duas pessoas com capuzes estavam em frente à catedral. Segundo dados preliminares, as mesmas tentavam organizar uma ação de protesto não autorizada", informou a Polícia às agências locais.
Segundo o jornal "Nóvaya Gazeta", as duas pessoas, que foram detidas por alterar a ordem pública, são duas conhecidas professoras universitárias e ativistas: Yelena Vólkova e Irina Katsuba.
"Nós colocamos os capuzes e tentamos depositar flores no altar. Posteriormente, tiraram nossos capuzes de maneira muito agressiva e, quando lançamos as flores sobre a cerca do altar, uma mulher se aproximou e nos arremessou as mesmas de volta em nossos pés", afirmou Yelena à publicação.
As duas detidas alegaram que estavam apenas depositando ramos de tulipas para celebrar a ação do grupo Pussy Riot, do qual duas integrantes seguem presas sob a pena de dois anos de prisão.
"Os policiais tentaram nos dar uma lição: O que vocês fazem aqui? E nós respondemos: celebrando o aniversário de um acontecimento que mudou a vida de nosso país", acrescentaram as ativistas.
"Isto não mudou em nada a vida do país. Essa mudança ocorreu apenas em suas cabeças. Mas, isto nós curamos no Instituto Serbski", responderam os policiais em alusão a um conhecido hospital psiquiátrico de Moscou.
Segundo a imprensa local, após o incidente registrado, a Polícia isolou o principal templo ortodoxo do país para evitar novas ações em homenagem ao grupo punk Pussy Riot.