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Ativistas propõem greve de sexo no Sudão do Sul

Mulheres ativistas do Sudão do Sul apresentaram proposta de greve de sexo como incentivo para que homens parem de lutar na guerra civil

Carro da missão das Nações Unidas no Sudão do Sul (Ali Ngethi/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2014 às 13h00.

Juba - Mulheres ativistas do Sudão do Sul apresentaram uma proposta de "greve de sexo " como incentivo para que os homens parem de lutar na guerra civil que abala o país há vários meses.

A proposta foi divulgada na semana passada em Juba, durante um encontro com a participação de quase 90 mulheres, incluindo parlamentares, que buscavam possíveis soluções ao conflito.

Entre as ideias, uma das sugestões foi "mobilizar todas as mulheres do Sudão do Sul para que neguem aos maridos os direitos conjugais até que consigam estabelecer a paz".

Outra proposta foi a de marcar um encontro entre as esposas do presidente Salva Kiir e a de seu rival, o ex-vice-presidente e agora líder rebelde Riek Machar, para "pedir que se unam ao caminho da paz e da reconciliação, pressionando os maridos para que interrompam a guerra".

Milhares de pessoas foram assassinadas e quase dois milhões foram obrigados a fugir de suas casas, para evitar tanto as tropas do governo como os rebeldes, enquanto os massacres de civis e os estupros como arma de guerra viraram algo quase comum no país, criado em 2011 e que sofre desde o fim de 2013 com uma guerra fratricida.

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Milhares de pessoas foram assassinadas e quase dois milhões foram obrigados a fugir de suas casas, para evitar tanto as tropas do governo como os rebeldes, enquanto os massacres de civis e os estupros como arma de guerra viraram algo quase comum no país, criado em 2011 e que sofre desde o fim de 2013 com uma guerra fratricida.

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