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Ativistas elevam para 58 o número de mortos em Alepo

Pelo menos 58 pessoas morreram por bombardeios efetuados principalmente pelas forças do regime contra a cidade setentrional de Alepo


	Área destruída na cidade de Alepo, na Síria: ontem, a ONG Médicos sem Fronteiras (MSF) denunciou que os hospitais de Alepo estão saturados
 (Dimitar Dilkoff/AFP)

Área destruída na cidade de Alepo, na Síria: ontem, a ONG Médicos sem Fronteiras (MSF) denunciou que os hospitais de Alepo estão saturados (Dimitar Dilkoff/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 08h23.

Beirute - Pelo menos 58 pessoas morreram na terça-feira, entre elas 11 menores, por bombardeios efetuados principalmente pelas forças do regime contra a cidade setentrional de Alepo e sua periferia, informou nesta quarta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

O pior ataque aconteceu no bairro de Maadia, onde pelo menos 20 pessoas morreram em um ataque aéreo dos soldados governamentais.

No distrito de Shaar, outras 17 pessoas morreram em um bombardeio de helicópteros governamentais, que lançaram barris explosivos.

Além disso, houve duas vítimas mortais em um ataque similar na área de Tariq al Bab, dez nos bairros de Ansari e Al Sukari e três na população de Al Bab, na periferia de Alepo.

Por outro lado, pelo menos seis pessoas morreram pelo impacto de bombas nas zonas de Manshia, Abara e Tariq Kalab, sob controle governamental.

A agência de notícias oficial "Sana" aumentou para sete o número de mortos pela queda desses foguetes e culpou os "terroristas", como o regime denomina seus opositores.

Nos últimos dias, dezenas de pessoas morreram em Alepo, a maior cidade do norte da Síria, pelo lançamento de bombas e em bombardeios.

Ontem, a ONG Médicos sem Fronteiras (MSF) denunciou que os hospitais de Alepo estão saturados após a onda de ataques aéreos dos últimos dias.

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