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Ativistas do Greenpeace começam a deixar a Rússia

Ativistas chegaram a ser acusados de pirataria, mas tiveram as acusações alteradas para vandalismo antes da aprovação da anistia que os permitiu sair da prisão

Ana Paula Maciel: a brasileira recebeu hoje autorização do Serviço Federal de Imigração para deixar a Rússia, informa o Greenpeace Brasil (REUTERS/Alexander Demianchuk)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2013 às 14h15.

São Paulo - Os ativistas do grupo ambientalista Greenpeace beneficiados por uma anistia concedida pelo governo russo começaram a deixar Moscou nesta sexta-feira.

A brasileira Ana Paula Maciel recebeu hoje autorização do Serviço Federal de Imigração para deixar a Rússia, informa o Greenpeace Brasil em sua página na internet.

A autorização do Serviço Federal de Imigração era o último obstáculo para que Ana Paula e outros 25 ativistas estrangeiros do Greenpeace pudessem deixar a Rússia.

A expectativa é de que Ana Paula embarque para o Brasil ainda hoje e chegue a tempo de passar o ano-novo com sua família em Porto Alegre.

Ana Paula e outras 29 pessoas foram presas em setembro durante um protesto do Greenpeace contra uma plataforma de exploração de petróleo de uma empresa estatal russa no Oceano Ártico.

Os ativistas chegaram a ser acusados de pirataria, mas tiveram as acusações alteradas para vandalismo antes da aprovação da anistia que os permitiu sair da prisão .

"Deixo a Rússia da mesma maneira como entrei: de cabeça erguida e com a consciência limpa", disse Ana Paula, segundo nota distribuída pelo Greenpeace Brasil.

"Temos a convicção de que fizemos o bem para proteger o planeta para esta e as futuras gerações. É uma vergonha um país permitir que tamanha injustiça tenha acontecido para defender os interesses das empresas de petróleo", prosseguiu.

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"Deixo a Rússia da mesma maneira como entrei: de cabeça erguida e com a consciência limpa", disse Ana Paula, segundo nota distribuída pelo Greenpeace Brasil.

"Temos a convicção de que fizemos o bem para proteger o planeta para esta e as futuras gerações. É uma vergonha um país permitir que tamanha injustiça tenha acontecido para defender os interesses das empresas de petróleo", prosseguiu.

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