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Ativistas denunciam 14 execuções em Baba Amr nesta sexta

Segundo organizações da oposição síria, as mortes aconteceram após as forças do regime terem recuperado o controle desse reduto rebelde

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2012 às 12h13.

Cairo - Organizações de ativistas sírios denunciaram nesta sexta-feira que as forças do regime de Bashar al Assad executaram pelo menos 14 pessoas nas últimas horas no bairro de Baba Amr, em Homs, após terem recuperado o controle desse reduto rebelde.

Segundo a rede de ativistas Comitês de Coordenação Local, aos 14 executados sumariamente em Baba Amr, é preciso somar outras 13 vítimas na cidade de Rastan, província de Homs, quatro na província setentrional de Idleb e outra em Aleppo, também no norte do país.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos e a Rede Síria de Direitos Humanos informaram em comunicados que o Exército sírio realizou as execuções nas proximidades do Instituto de Consumo em Baba Amr, que sofreu bombardeios durante quatro semanas e acabou sendo objeto de uma ofensiva terrestre nos últimos dias.

A incursão militar obrigou os rebeldes do Exército Livre Sírio a uma 'retirada tática', como informou a cúpula do ELS à Agência Efe na quinta-feira.

Um comboio do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e outras agências humanitárias se encontra atualmente nas portas de Baba Amr, onde deve entrar nesta sexta-feira para retirar os feridos e fazer chegar ajuda médica e alimentos de urgência.

Enquanto isso, os bombardeios se transferiram nas últimas horas à cidade de Rastan, outra das principais fortificações opositoras, que está sofrendo nesta sexta-feira com uma chuva de morteiros.

Também está sendo bombardeado o bairro de Deir Baalba, na cidade de Homs, pelos morteiros e tanques do regime de Damasco, segundo os Comitês.

A Organização das Nações Unidas anunciou na terça-feira que o número de vítimas da repressão na Síria desde que começaram os protestos contra Assad há mais de 11 meses supera amplamente os 7.500 mortos, mas reconheceu que neste momento não pode oferecer um número exato de vítimas. 

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