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Ativistas da Primavera Árabe são favoritos ao Nobel da Paz

Prêmio tem 241 candidatos, um recorde; expectativa é que alguém ligado aos movimentos por democracia ganhe

Wael Ghonin, diretor de marketing do Google no Egito, é um dos candidatos ao prêmio (John Moore/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2011 às 13h31.

Estocolmo - Os ativistas envolvidos nas revoltas contra os regimes ditatoriais de países da África e Oriente Médio, movimento conhecido como Primavera Árab e, são os favoritos para ganhar o prêmio Nobel da paz, que será anunciado nesta sexta-feira em Oslo, segundo a imprensa norueguesa e o Instituto Internacional de Pesquisa da Paz.

Os fundadores do Movimento 6 de Abril, Israa Abdek Fattah e Ahmed Maher, as blogueira Nora Younis, o diretor de marketing do Google no Oriente Médio e Norte da África, Wael Ghonim, e a ativista Lina Ben Mhenni também são nomes cotados para serem agraciados com a condecoração.

O prazo para as inscrições dos candidatos se encerrou no dia 1º de fevereiro, pouco depois do presidente Ben Ali deixar o poder na Tunísia e antes da queda de Hosni Mubarak no Egito.

Embora ainda não esteja claro qual será o futuro político dessas nações, o prêmio poderia ser entregue aos rebeldes como forma de incentivar as mudanças em direção à democracia.

Na casa de apostas virtual Unibet, no entanto, os favoritos para ganhar o prêmio são a presidente da Comissão Afegã Independente de Direitos Humanos, Sima Samar, e os cubanos Osvaldo Payá e Oscar Elias Biscet. E acima de todos eles aparece a opositora birmanesa Aung San Suu Kyi, que foi libertada no final de 2010 após vários anos de prisão domiciliar. A ativista recebeu o Nobel em 1991 e por isso os especialistas acham improvável sua escolha esse ano.

Os outros nomes que concorrem ao prêmio são a dirigente da organização em defesa dos direitos humanos, a russa Svetlana Gannushkina, a advogada chechena Lidia Yusúpova, a uigur Rebiya Kadeer e o ativista russo Serguéi Kovaliov.

A lista consta ainda com os criadores da internet, o fundador do canal de televisão Al Jazeera, a presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, a União Europeia, o ex-chanceler alemão Helmut Kohl, o fundador do Wikileaks, Julian Assange, o médico congolês Denis Mukwege, o monge vietnamita Thich Quang Do e o ativista antinuclear israelense Mordechai Vanunu.

O nome dos candidatos só é conhecido, no entanto, se quem os indicou torna isso público. O Comitê do Nobel não divulga a lista dos nomes, apenas o número de concorrentes, que este ano alcançou o recorde de 241 candidatos, entre pessoas e organizações.

A decisão final muitas vezes foi marcada por polêmicas, como a escolha de Barack Obama em 2009 e do ativista chinês Liu Xiabo, em 2010, prêmio que gerou uma dura reação de Pequim.

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Estocolmo - Os ativistas envolvidos nas revoltas contra os regimes ditatoriais de países da África e Oriente Médio, movimento conhecido como Primavera Árab e, são os favoritos para ganhar o prêmio Nobel da paz, que será anunciado nesta sexta-feira em Oslo, segundo a imprensa norueguesa e o Instituto Internacional de Pesquisa da Paz.

Os fundadores do Movimento 6 de Abril, Israa Abdek Fattah e Ahmed Maher, as blogueira Nora Younis, o diretor de marketing do Google no Oriente Médio e Norte da África, Wael Ghonim, e a ativista Lina Ben Mhenni também são nomes cotados para serem agraciados com a condecoração.

O prazo para as inscrições dos candidatos se encerrou no dia 1º de fevereiro, pouco depois do presidente Ben Ali deixar o poder na Tunísia e antes da queda de Hosni Mubarak no Egito.

Embora ainda não esteja claro qual será o futuro político dessas nações, o prêmio poderia ser entregue aos rebeldes como forma de incentivar as mudanças em direção à democracia.

Na casa de apostas virtual Unibet, no entanto, os favoritos para ganhar o prêmio são a presidente da Comissão Afegã Independente de Direitos Humanos, Sima Samar, e os cubanos Osvaldo Payá e Oscar Elias Biscet. E acima de todos eles aparece a opositora birmanesa Aung San Suu Kyi, que foi libertada no final de 2010 após vários anos de prisão domiciliar. A ativista recebeu o Nobel em 1991 e por isso os especialistas acham improvável sua escolha esse ano.

Os outros nomes que concorrem ao prêmio são a dirigente da organização em defesa dos direitos humanos, a russa Svetlana Gannushkina, a advogada chechena Lidia Yusúpova, a uigur Rebiya Kadeer e o ativista russo Serguéi Kovaliov.

A lista consta ainda com os criadores da internet, o fundador do canal de televisão Al Jazeera, a presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, a União Europeia, o ex-chanceler alemão Helmut Kohl, o fundador do Wikileaks, Julian Assange, o médico congolês Denis Mukwege, o monge vietnamita Thich Quang Do e o ativista antinuclear israelense Mordechai Vanunu.

O nome dos candidatos só é conhecido, no entanto, se quem os indicou torna isso público. O Comitê do Nobel não divulga a lista dos nomes, apenas o número de concorrentes, que este ano alcançou o recorde de 241 candidatos, entre pessoas e organizações.

A decisão final muitas vezes foi marcada por polêmicas, como a escolha de Barack Obama em 2009 e do ativista chinês Liu Xiabo, em 2010, prêmio que gerou uma dura reação de Pequim.

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