Ativistas afirmam que EI tem armas químicas na Síria
A ONG apontou que o grupo tem esse armamento nas zonas sob seu controle na cidade e expressou seu temor de que o grupo as utilize contra civis
EFE
Publicado em 1 de agosto de 2017 às 12h06.
Beirute - O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) possui armas químicas na cidade síria de Raqqa, considerada a capital do califado proclamado pelos radicais, afirmou nesta terça-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
A ONG, que citou "fontes de confiança", apontou que o EI tem esse armamento nas zonas sob seu controle na cidade e expressou seu temor de que o grupo as utilize, já que dezenas de milhares de civis permanecem na localidade.
O Observatório não deu detalhes sobre o tipo ou a quantidade de armas químicas em poder dos extremistas.
No último dia 6 de junho, as Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada liderada por milícias curdas, iniciaram uma ofensiva em Raqqa, com o apoio da coalizão internacional comandada pelos Estados Unidos, que por sua vez enviaram efetivos especiais sobre o terreno.
Os combates entre as FSD e o EI se concentraram hoje no sul da localidade e no seu centro histórico.
A ONU calcula que permaneceram na cidade entre 20.000 e 50.000 civis, de uma população inicial de mais de 200.000 pessoas.