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Ativista síria é sequestrada em Damasco

Grupo mascarado capturou a ativista Razan Zeituneh, Prêmio Sakharov em 2011, nos arredores da capital

Um homem caminha por uma rua destruída em Duma, bairro de Damasco, na Síria (Reuters/William Ismail)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 16h55.

Beirute - Um grupo mascarado capturou a ativista síria Razan Zeituneh, Prêmio Sakharov em 2011, nos arredores de Damasco e a levou para um lugar desconhecido, disse nesta terça-feira à agência Efe um porta-voz dos Comitês de Coordenação Local, de oposição ao governo.

O porta-voz, Fares Mohammed, disse que vários homens invadiram na segunda-feira, por volta das 22h30 (18h30 em Brasília) os escritórios do Centro de Documentação de Estupros na Síria , dirigido por Zeituneh, na cidade de Duma, na periferia da capital.

Além da advogada, os sequestradores levaram outros três ativistas que estavam ali, Wael Hamada, Samira Al Khalil e Nazem Al Hamadi.

O porta-voz dos Comitês de Coordenação Local não descartou que os sequestradores possam ser tanto membros do regime como de algum grupo armado opositor.

Em comunicado, o Centro de Documentação de Estupros na Síria pediu a libertação dos ativistas neste ' sequestro ', que 'mostra o desejo de alguns de sabotar a ação civil para ajudar os sírios nas zonas liberadas'.

A ONG atribuiu a todos os grupos e brigadas de revolucionários a responsabilidade de garantir a segurança dos residentes do distrito de Guta Oriental, onde fica Duma, e do breve retorno de Zeituneh e de seus companheiros.

Zeituneh, com uma grande experiência como defensora dos direitos humanos na Síria, foi agraciada em 2011 com o Prêmio Sakharov de Liberdade de Consciência, concedido pelo Parlamento Europeu, e também com o prêmio Anna Politkovskaya.

É fundadora de Centro de Documentação de Estupros na Síria e uma das responsáveis dos Comitês de Coordenação Local desde sua criação em 2011.

Além disso, é uma as criadoras do Escritório de Desenvolvimento Local e de Apoio à Pequena Empresa, que opera, sobretudo, em Guta Oriental para oferecer serviços básicos aos cidadãos.

Desde o início do levante contra o presidente sírio, Bashar al Assad, em março de 2011, a advogada vive na clandestinidade dentro da Síria por temor de ser detida pelas forças de segurança.

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Beirute - Um grupo mascarado capturou a ativista síria Razan Zeituneh, Prêmio Sakharov em 2011, nos arredores de Damasco e a levou para um lugar desconhecido, disse nesta terça-feira à agência Efe um porta-voz dos Comitês de Coordenação Local, de oposição ao governo.

O porta-voz, Fares Mohammed, disse que vários homens invadiram na segunda-feira, por volta das 22h30 (18h30 em Brasília) os escritórios do Centro de Documentação de Estupros na Síria , dirigido por Zeituneh, na cidade de Duma, na periferia da capital.

Além da advogada, os sequestradores levaram outros três ativistas que estavam ali, Wael Hamada, Samira Al Khalil e Nazem Al Hamadi.

O porta-voz dos Comitês de Coordenação Local não descartou que os sequestradores possam ser tanto membros do regime como de algum grupo armado opositor.

Em comunicado, o Centro de Documentação de Estupros na Síria pediu a libertação dos ativistas neste ' sequestro ', que 'mostra o desejo de alguns de sabotar a ação civil para ajudar os sírios nas zonas liberadas'.

A ONG atribuiu a todos os grupos e brigadas de revolucionários a responsabilidade de garantir a segurança dos residentes do distrito de Guta Oriental, onde fica Duma, e do breve retorno de Zeituneh e de seus companheiros.

Zeituneh, com uma grande experiência como defensora dos direitos humanos na Síria, foi agraciada em 2011 com o Prêmio Sakharov de Liberdade de Consciência, concedido pelo Parlamento Europeu, e também com o prêmio Anna Politkovskaya.

É fundadora de Centro de Documentação de Estupros na Síria e uma das responsáveis dos Comitês de Coordenação Local desde sua criação em 2011.

Além disso, é uma as criadoras do Escritório de Desenvolvimento Local e de Apoio à Pequena Empresa, que opera, sobretudo, em Guta Oriental para oferecer serviços básicos aos cidadãos.

Desde o início do levante contra o presidente sírio, Bashar al Assad, em março de 2011, a advogada vive na clandestinidade dentro da Síria por temor de ser detida pelas forças de segurança.

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