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Atentado poderia ter sido evitado e Breivik detido antes

A conclusão é de uma comissão independente criada na Noruega

Breivik em tribunal no dia 22 de junho: a polícia norueguesa foi muito criticada por sua suposta lentidão (Lise Aserud/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2012 às 10h14.

Oslo - Uma comissão independente criada para tirar as conclusões dos ataques de 22 de julho de 2011 na Noruega criticou severamente nesta segunda-feira a polícia, julgando que o atentado a bomba de Olso poderia ter sido evitado e seu autor, Anders Behring Breivik, detido antes.

"O ataque contra o bairro dos ministérios no dia 22 de julho (de 2011) poderia ter sido evitado graças à aplicação eficaz das medidas de segurança existentes", concluiu a comissão em um relatório entregue ao primeiro-ministro Jens Stoltenberg.

"Uma intervenção da polícia era verdadeiramente possível. O autor dos atentados poderia ter sido detido antes", acrescenta o relatório.

No dia 22 de julho de 2011, o ultradireitista Breivik explodiu uma poderosa bomba em frente ao edifício governamental em Oslo onde se localizam os gabinetes do primeiro-ministro, provocando a morte de oito pessoas.

Posteriormente, vestido de policial, disparou por mais de uma hora contra uma multidão da Juventude Social-Democrata reunida em um acampamento de verão na ilha de Utoya, em frente a Oslo, deixando um saldo de 69 mortos, quase todos adolescentes.

A polícia norueguesa foi muito criticada por sua suposta lentidão, já que se passaram três horas entre o atentado de Oslo e a prisão de Breivik na ilha de Utoya, quando seu nome já era conhecido pelos serviços de segurança.

O massacre de Utoya durou uma hora e quinze minutos. A polícia teve dificuldades para encontrar a maneira de chegar a esta pequena ilha situada em meio a um lago, a 600 metros da costa.

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"O ataque contra o bairro dos ministérios no dia 22 de julho (de 2011) poderia ter sido evitado graças à aplicação eficaz das medidas de segurança existentes", concluiu a comissão em um relatório entregue ao primeiro-ministro Jens Stoltenberg.

"Uma intervenção da polícia era verdadeiramente possível. O autor dos atentados poderia ter sido detido antes", acrescenta o relatório.

No dia 22 de julho de 2011, o ultradireitista Breivik explodiu uma poderosa bomba em frente ao edifício governamental em Oslo onde se localizam os gabinetes do primeiro-ministro, provocando a morte de oito pessoas.

Posteriormente, vestido de policial, disparou por mais de uma hora contra uma multidão da Juventude Social-Democrata reunida em um acampamento de verão na ilha de Utoya, em frente a Oslo, deixando um saldo de 69 mortos, quase todos adolescentes.

A polícia norueguesa foi muito criticada por sua suposta lentidão, já que se passaram três horas entre o atentado de Oslo e a prisão de Breivik na ilha de Utoya, quando seu nome já era conhecido pelos serviços de segurança.

O massacre de Utoya durou uma hora e quinze minutos. A polícia teve dificuldades para encontrar a maneira de chegar a esta pequena ilha situada em meio a um lago, a 600 metros da costa.

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