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Atentado com "carro-bomba" no Equador deixa 28 feridos

O presidente do país, Lenín Moreno, definiu a explosão como um "ato terrorista ligado a grupos de traficantes de drogas"

Carros destruídos em explosão no Equador: incidente aconteceu por volta de 4h45 (horário de Brasília), na província de Esmeraldas (Daniel Tapia/Reuters)

Carros destruídos em explosão no Equador: incidente aconteceu por volta de 4h45 (horário de Brasília), na província de Esmeraldas (Daniel Tapia/Reuters)

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EFE

Publicado em 28 de janeiro de 2018 às 11h06.

Última atualização em 28 de janeiro de 2018 às 11h14.

Quito - O ministro do Interior do Equador, César Navas, disse que há 28 pessoas levemente feridas após a explosão registrada neste sábado na parte de fora de um prédio da Polícia na província de Esmeraldas, fato ao qual o presidente, Lenín Moreno, se referiu como um "ato terrorista ligado a grupos de traficantes de drogas".

Em coletiva de imprensa, Navas declarou que os 28 feridos tiveram alta e detalhou que a explosão do "carro-bomba" aconteceu por volta de 1h45 (horário local, 4h45 em Brasília) na província de Esmeraldas, no noroeste do Equador e fronteira com a Colômbia.

Navas destacou que não foram registradas vítimas fatais e adiantou que contam com o apoio das autoridades da Colômbia para avançar nas investigações para ter informação que permita "determinar os causadores, os supostos autores deste ato de terror que foi cometido no cantão San Lorenzo".

"Fatos como estes acontecem, sem dúvida alguma, devido ao forte e exitoso trabalho que vem sendo feito na região no combate direto ao crime organizado", disse Navas, assegurou que as operações que realizaram "estão atacando, debilitando organizações de crime transnacional vinculadas ao narcotráfico".

"Isto (o atentado), sem dúvida alguma, como Estado, não vai nos amedrontar, mas ao contrário, são incentivos que temos para saber que estamos no caminho correto e que toda o Governo (...) está com uma meta muito firme no combate direto ao crime organizado", declarou o ministro.

Navas destacou que o Equador é "um país de paz", apontando que suas autoridades se comprometem a mantê-lo dessa maneira.

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