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Atentados a jornais matam pelo menos nove na Nigéria

Em Abuja, uma explosão atingiu o edifício que abriga a redação e o setor gráfico do diário nacional ThisDay, um dos mais influentes do país

Até agora, a imprensa nunca tinha sido alvo de atentados na Nigéria, país mais populoso da África com 160 milhões de habitantes (©AFP / Victor Ulasi)
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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2012 às 18h37.

Abuja - Pelo menos nove pessoas, entre elas um terrorista suicida, morreram nesta quinta-feira na Nigéria em consequência de dois atentados praticados contra dois jornais, um na capital Abuja e outro em Kaduna (norte).

Algumas horas depois, outra bomba explodiu em uma estrada ao sul de Kaduna, deixando três feridos, informou uma autoridade dos serviços de emergência.

Em Abuja, uma explosão atingiu o edifício que abriga a redação e o setor gráfico do diário nacional ThisDay, um dos mais influentes do país.

À noite, o jornal ThisDay informou em um comunicado que o atentado deixou cinco mortos: um agente de segurança, três passantes e o terrorista suicida.

O suicida detonou seu veículo depois de ter sido autorizado a entrar no edifício, que ficou fortemente danificado. Cinco funcionários do ThisDay também ficaram feridos.

Em Kaduna, uma das grandes cidades do norte do país, de maioria muçulmana, uma bomba explodiu fora de um edifício onde estão as redações de vários jornais, como o ThisDay e outro de tiragem nacional, The Sun.


"Há quatro mortos e 19 feridos", segundo uma autoridade dos serviços de emergência.

Kaduna foi cenário de outro atentado com carro-bomba em 9 de abril, no domingo de Páscoa, que deixou pelo menos 41 mortos perto de uma igreja.

A porta-voz do Departamento de Estado americano, Victoria Nuland, condenou "firmemente" esses atentados e considerou que esses ataques atentam contra "a liberdade de expressão".

Até agora, a imprensa nunca tinha sido alvo de atentados na Nigéria, país mais populoso da África com 160 milhões de habitantes.

Um porta-voz da Polícia indicou que um suspeito havia sido detido, suposto membro do grupo islamita Boko Haram, que as autoridades acusam de ter matado cerca mil pessoas em atentados desde meados de 2009.

Este movimento reivindicou vários atentados violentos nos últimos meses. Ele é considerado responsável pela autoria de ataques quase diários com explosivos ou armas de fogo, também no norte do país.

Um porta-voz desta organização ameaçou recentemente à imprensa, assegurando que as autoridades utilizavam os jornais para difundir informações contra o grupo.

O presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, que está em viagem à Costa do Marfim, condenou esses atos "imundos" em um comunicado, e pediu aos jornalistas que "não se deixem intimidar".

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Abuja - Pelo menos nove pessoas, entre elas um terrorista suicida, morreram nesta quinta-feira na Nigéria em consequência de dois atentados praticados contra dois jornais, um na capital Abuja e outro em Kaduna (norte).

Algumas horas depois, outra bomba explodiu em uma estrada ao sul de Kaduna, deixando três feridos, informou uma autoridade dos serviços de emergência.

Em Abuja, uma explosão atingiu o edifício que abriga a redação e o setor gráfico do diário nacional ThisDay, um dos mais influentes do país.

À noite, o jornal ThisDay informou em um comunicado que o atentado deixou cinco mortos: um agente de segurança, três passantes e o terrorista suicida.

O suicida detonou seu veículo depois de ter sido autorizado a entrar no edifício, que ficou fortemente danificado. Cinco funcionários do ThisDay também ficaram feridos.

Em Kaduna, uma das grandes cidades do norte do país, de maioria muçulmana, uma bomba explodiu fora de um edifício onde estão as redações de vários jornais, como o ThisDay e outro de tiragem nacional, The Sun.


"Há quatro mortos e 19 feridos", segundo uma autoridade dos serviços de emergência.

Kaduna foi cenário de outro atentado com carro-bomba em 9 de abril, no domingo de Páscoa, que deixou pelo menos 41 mortos perto de uma igreja.

A porta-voz do Departamento de Estado americano, Victoria Nuland, condenou "firmemente" esses atentados e considerou que esses ataques atentam contra "a liberdade de expressão".

Até agora, a imprensa nunca tinha sido alvo de atentados na Nigéria, país mais populoso da África com 160 milhões de habitantes.

Um porta-voz da Polícia indicou que um suspeito havia sido detido, suposto membro do grupo islamita Boko Haram, que as autoridades acusam de ter matado cerca mil pessoas em atentados desde meados de 2009.

Este movimento reivindicou vários atentados violentos nos últimos meses. Ele é considerado responsável pela autoria de ataques quase diários com explosivos ou armas de fogo, também no norte do país.

Um porta-voz desta organização ameaçou recentemente à imprensa, assegurando que as autoridades utilizavam os jornais para difundir informações contra o grupo.

O presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, que está em viagem à Costa do Marfim, condenou esses atos "imundos" em um comunicado, e pediu aos jornalistas que "não se deixem intimidar".

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