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Ataques na Síria deixam 179 mortos

Combates entre rebeldes e soldados do regime em Damasco ocorriam enquanto bairro em Alepo era bombardeado

Alepo, norte da Síria: civis observam tanque do exército destruído em frente a mesquita (Ahmad Gharabli/AFP)

Alepo, norte da Síria: civis observam tanque do exército destruído em frente a mesquita (Ahmad Gharabli/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2012 às 09h05.

Beirute - Violentos combates aconteciam nesta sexta-feira entre soldados do regime e rebeldes em Damasco, enquanto em Alepo (norte), uma localidade estratégica do conflito, o bairro rebelde de Salahedin era bombardeado, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Em Damasco, combates eram registrados no bairro de Tadamun, zona sul da capital e vizinho ao campo de refugiados palestinos de Yarmuk, onde 21 civis morreram na quinta-feira, incluindo duas crianças, de acordo com o OSDH, que informou 179 mortes, incluindo 110 civis, no país durante o dia.

O primeiro balanço do OSDH mencionava 15 civis mortos em Yarmuk.

"Não sabemos qual é a origem dos disparos", afirmou o presidente do OSDH, Rami Abdel Rahman, que citou confrontos nas imediações do bairro de Tadamun.

Rahamn exigiu uma investigação internacional sobre o ataque.

O campo de Yarmuk é o local de residência da maioria dos refugiados palestinos na Síria, com 148.500 pessoas oficialmente registradas, segundo a ONU.

Na província de Damasco, bombardeios atingiram Jdeidet Artuz, onde também foram registrados combates nas imediações do aeroporto militar de Markh al-Sultan, de acordo com o OSDH, uma organização privada com sede na Grã-Bretanha que obtém informações com uma rede de militantes no campo de batalha.

Na quarta-feira, uma operação das forças de segurança sírias em Jdeidet Artuz provocou a morte de 43 pessoas, algumas delas executadas de maneira sumária, segundo o OSDH.

Além disso, violentos bombardeios foram registrados durante a noite na região de Hula (centro), onde quase 100 pessoas morreram em maio, segundo o OSDH.

Mais de 20.000 pessoas morreram na Síria desde o início da revolta contra o regime do presidente Bashar al-Assad, também de acordo com o OSDH, um balanço que não pôde ser verificado.

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