Exame Logo

Ataques deixam ao menos 47 mortos em Bagdá e arredores

Ataques fazem parte de uma onde de violência em bairros xiitas nas últimas semanas

Pessoas e combatentes xiitas em local de explosão de carro-bomba em Bagdá (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 16h31.

Bagdá - Ataques com bombas e disparos de morteiro em áreas muçulmanas xiitas de Bagdá e no entorno rural ao sul da capital mataram ao menos 47 pessoas nesta quinta-feira e feriram 123, disseram integrantes da polícia e dos serviços médicos.

Uma figura política xiita do Iraque disse que os ataques, que fazem parte de uma onde de violência em bairros xiitas nas últimas semanas, foram uma revanche do grupo militante sunita Estado Islâmico, que tem tomado o controle de partes do norte do Iraque.

O braço da Al Qaeda enfrenta milícias xiitas e soldados leais ao governo iraquiano liderado por xiitas, numa tentativa de estabelecer um califado em territórios do Iraque e da vizinha Síria, onde também já conquistou porções de terra.

Um carro-bomba com um suicida atingiu um posto militar perto de um restaurante no bairro de Talibiya, no norte de Bagdá, às 14h30 (horário local), matando nove pessoas, disseram autoridades.

Quarenta e cinco minutos depois, dois carros-bomba explodiram no distrito de Al-Dawlai, no oeste de Bagdá, matando 16 pessoas e ferindo 35.

Alguns minutos depois, cinco disparos de morteiro atingiram o bairro vizinho de Al-Shaoula, matando mais cinco. Um carro-bomba explodiu no distrito vizinho de Hurriya, matando seis, e três pessoas também morreram em uma explosão de bomba em um bairro da classe trabalhadora de Allawi.

"Eles (Estado Islâmico) estão fazendo uma declaração para os xiitas lutando contra eles... Podemos alvejá-los em suas casas", disse Kareem al-Noori, da Organização Badr, um poderoso partido político xiita com um braço armado.

A violência também atingiu áreas ao sul de Bagdá, uma região de etnia mista que costuma ser uma frente de batalha na guerra entre jihadistas sunitas e o governo liderado por xiitas.

No distrito de Mahmudiyah, um carro-bomba matou seis e feriu 18, enquanto uma bomba matou três soldados iraquianos em uma patrulha em Madain.

Veja também

Bagdá - Ataques com bombas e disparos de morteiro em áreas muçulmanas xiitas de Bagdá e no entorno rural ao sul da capital mataram ao menos 47 pessoas nesta quinta-feira e feriram 123, disseram integrantes da polícia e dos serviços médicos.

Uma figura política xiita do Iraque disse que os ataques, que fazem parte de uma onde de violência em bairros xiitas nas últimas semanas, foram uma revanche do grupo militante sunita Estado Islâmico, que tem tomado o controle de partes do norte do Iraque.

O braço da Al Qaeda enfrenta milícias xiitas e soldados leais ao governo iraquiano liderado por xiitas, numa tentativa de estabelecer um califado em territórios do Iraque e da vizinha Síria, onde também já conquistou porções de terra.

Um carro-bomba com um suicida atingiu um posto militar perto de um restaurante no bairro de Talibiya, no norte de Bagdá, às 14h30 (horário local), matando nove pessoas, disseram autoridades.

Quarenta e cinco minutos depois, dois carros-bomba explodiram no distrito de Al-Dawlai, no oeste de Bagdá, matando 16 pessoas e ferindo 35.

Alguns minutos depois, cinco disparos de morteiro atingiram o bairro vizinho de Al-Shaoula, matando mais cinco. Um carro-bomba explodiu no distrito vizinho de Hurriya, matando seis, e três pessoas também morreram em uma explosão de bomba em um bairro da classe trabalhadora de Allawi.

"Eles (Estado Islâmico) estão fazendo uma declaração para os xiitas lutando contra eles... Podemos alvejá-los em suas casas", disse Kareem al-Noori, da Organização Badr, um poderoso partido político xiita com um braço armado.

A violência também atingiu áreas ao sul de Bagdá, uma região de etnia mista que costuma ser uma frente de batalha na guerra entre jihadistas sunitas e o governo liderado por xiitas.

No distrito de Mahmudiyah, um carro-bomba matou seis e feriu 18, enquanto uma bomba matou três soldados iraquianos em uma patrulha em Madain.

Acompanhe tudo sobre:Al QaedaIraqueIslamismoTerrorismoViolência políticaXiitas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame