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Ataques da Al Qaeda deixam ao menos 30 rebeldes mortos

No primeiro ataque, um carro-bomba foi colocado em um edifício no qual estavam hospedados combatentes houthis do movimento Ansar Alá


	Pelo menos 30 foram mortos após um ataque da Al Qaeda na cidade de Rada, no Iêmen
 (Khaled Abdullah/Reuters)

Pelo menos 30 foram mortos após um ataque da Al Qaeda na cidade de Rada, no Iêmen (Khaled Abdullah/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2014 às 14h47.

Sana - Pelo menos 30 rebeldes xiitas do movimento iemenita dos houthis morreram nas últimas horas e dezenas ficaram feridos em dois ataques realizados pela Al Qaeda na cidade de Rada, informaram à Agência Efe fontes tribais e de segurança.

No primeiro ataque, um carro-bomba foi colocado em um edifício no qual estavam hospedados combatentes houthis do movimento Ansar Alá (Seguidores de Alá), deixando 11 mortos e 7 feridos na província de Al Bayda, acrescentaram as fontes.

Fontes de segurança disseram à Efe que pelo menos dez houthis morreram e 11 ficaram feridos em um ataque de um suicida que supostamente pertencia à Al Qaeda.

Ele colocou explosivos no interior de um ônibus e o jogou contra a casa do líder houthi Abdullah Idris, onde estavam vários combatentes, no bairro de Al Qaa, no leste de Rada.

Ontem, pelo menos nove combatentes dos houthis morreram em diferentes atentados organizados pela Al Qaeda com foguetes RPG, disparos de franco-atiradores e bombas contra vários postos de controle, bases e patrulhas dos xiitas na periferia da cidade.

Os houthis tomaram o controle de Rada há dois dias, após duros conflitos com os mesmos da Al Qaeda, que estão concentrados atualmente nas regiões de Al Manasih e Qifa, próximas à Rada.

O movimento xiita enfrentou grande resistência nas províncias de Al Baya e Ibb, no centro do país, enquanto tenta dominar mais zonas no norte e o oeste do país. No dia 21 de setembro, eles tomaram o controle da capital Sana.

O conflito atual coincide com a expansão dos houthis em várias províncias, apesar de no último dia 13 ter sido eleito um novo primeiro-ministro de consenso, Khaled Bahah, como exigiam os rebeldes.

O movimento rebelde assumiu o controle no dia 14 de outubro da estratégica cidade litorânea de Al Hudaydah e de seu porto, o segundo em importância do Iêmen. Além disso, mantém em suas mãos as províncias de Saada e Amran, no norte do país.

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