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Ataques aéreos matam 73 em região síria controlada por rebeldes

Aviões de guerra da Rússia e caças e helicópteros militares sírios vêm realizando ataques pesados contra os rebeldes da região de Idlib

Combates na Síria: bombardeio incluiu bombas-barril e uma artilharia improvisada feita com barris de petróleo repletos de explosivos (Giath Taha/Reuters/Reuters)

Combates na Síria: bombardeio incluiu bombas-barril e uma artilharia improvisada feita com barris de petróleo repletos de explosivos (Giath Taha/Reuters/Reuters)

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Reuters

Publicado em 5 de dezembro de 2016 às 09h43.

Beirute - Ataques aéreos mataram ao menos 73 pessoas em Idlib, província rebelada da Síria, incluindo 38 na cidade de Maarat al-Numan, no domingo, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, grupo de monitoramento da guerra sediado no Reino Unido.

Aviões de guerra da Rússia e caças e helicópteros militares sírios vêm realizando ataques pesados contra os rebeldes de Idlib, situada a sudoeste de Aleppo, há meses.

Anteriormente os insurgentes tentaram encaminhar ajuda e suprimentos a outros rebeldes na cidade a partir de Idlib.

O Observatório disse que o saldo de mortes em Maarat al-Numan incluiu cinco crianças e seis membros de uma mesma família.

O bombardeio incluiu bombas-barril, uma artilharia improvisada feita com barris de petróleo repletos de explosivos e lançados de helicópteros, disse o grupo.

Militares sírios e russos negam o uso destas bombas, cujo emprego vem sendo criticado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Militantes jihadistas também estão ao lado dos insurgentes, entre eles a facção Jabhat Fateh al-Sham, que tem grande presença na província de Idlib e era conhecida como Frente Al-Nusra até julho, quando rompeu sua aliança formal com a Al Qaeda.

A Rússia afirma que sua campanha aérea, iniciada em setembro de 2015, tem por meta evitar que os jihadistas, que incluem a Fateh al-Sham e o Estado Islâmico, ganhem mais territórios na Síria que poderiam ser usados para preparar ataques no exterior.

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