Ataques aéreos dos EUA não são eficientes, diz Assad
Em entrevista, Bashar Assad parece dar a entender que as suas forças são mais efetivas na luta contra os grupos extremistas islâmicos
Da Redação
Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 15h45.
Beirute - O presidente sírio Bashar Assad afirmou que os ataques aéreos realizados por norte-americanos a grupos extremistas na Síria não são sérios ou são ineficientes.
Para ele, o esforço de combate dos EUA em seu país não produziu nenhum resultado tangível até o momento.
As declarações de Assad foram feitas nesta quarta-feira pela revista Paris Match, que deve publicar a entrevista completa amanhã.
Ele também acusou a Turquia de continuar a dar suporte aos militantes.
Na entrevista, Assad parece dar a entender que as suas forças são mais efetivas na luta contra os grupos extremistas islâmicos.
"Você não consegue acabar com o terrorismo com ataques aéreos. Tropas em terra que conhecem o terreno e podem reagir são fundamentais", ele afirmou.
Tanto Assad como os EUA vêm bombardeando alvos ligados ao grupo extremista Estado Islâmico no norte da Síria, embora os norte-americanos digam que não coordenam seus ataques com os sírios.
"Estamos combatendo as milícias em terra, mas não conseguimos enxergar nenhuma mudança, especialmente com a Turquia dando suporte direto a essas regiões", afirmou Assad.
O presidente sírio insiste que vem combatendo, ao longo dos quatro anos de conflitos em seu país, grupos extremistas islâmicos e terroristas estrangeiros, e não sírios batalhando por liberdade e reformas.
Ativistas acreditam que mais de 200 mil pessoas morreram desde março de 2011.
Questionado se tinha medo de ter o mesmo fim de outras lideranças da região, como o ditador iraquiano Saddam Hussein ou o líder Muamar Kadafi, ele apenas respondeu que "o capitão não pensa na morte ou na vida, mas em salvar seu barco. Se ele pensa em afundar, todo mundo morre."
Fonte: Associated Press.
Beirute - O presidente sírio Bashar Assad afirmou que os ataques aéreos realizados por norte-americanos a grupos extremistas na Síria não são sérios ou são ineficientes.
Para ele, o esforço de combate dos EUA em seu país não produziu nenhum resultado tangível até o momento.
As declarações de Assad foram feitas nesta quarta-feira pela revista Paris Match, que deve publicar a entrevista completa amanhã.
Ele também acusou a Turquia de continuar a dar suporte aos militantes.
Na entrevista, Assad parece dar a entender que as suas forças são mais efetivas na luta contra os grupos extremistas islâmicos.
"Você não consegue acabar com o terrorismo com ataques aéreos. Tropas em terra que conhecem o terreno e podem reagir são fundamentais", ele afirmou.
Tanto Assad como os EUA vêm bombardeando alvos ligados ao grupo extremista Estado Islâmico no norte da Síria, embora os norte-americanos digam que não coordenam seus ataques com os sírios.
"Estamos combatendo as milícias em terra, mas não conseguimos enxergar nenhuma mudança, especialmente com a Turquia dando suporte direto a essas regiões", afirmou Assad.
O presidente sírio insiste que vem combatendo, ao longo dos quatro anos de conflitos em seu país, grupos extremistas islâmicos e terroristas estrangeiros, e não sírios batalhando por liberdade e reformas.
Ativistas acreditam que mais de 200 mil pessoas morreram desde março de 2011.
Questionado se tinha medo de ter o mesmo fim de outras lideranças da região, como o ditador iraquiano Saddam Hussein ou o líder Muamar Kadafi, ele apenas respondeu que "o capitão não pensa na morte ou na vida, mas em salvar seu barco. Se ele pensa em afundar, todo mundo morre."
Fonte: Associated Press.