Ataque suicida no Afeganistão deixa 16 mortos
O atentado aconteceu por volta das 15h local (7h30, em Brasília), quando um talibã suicida detonou as bombas que levava em sua motocicleta
Da Redação
Publicado em 22 de fevereiro de 2016 às 11h51.
Cabul - Pelo menos 16 pessoas morreram, entre elas oito civis, e outras 11 ficaram feridas em um ataque suicida nesta segunda-feira dos talibãs contra um grupo de policiais na província de Parwan, no leste do Afeganistão , informou à Agência Efe uma fonte oficial.
O atentado aconteceu por volta das 15h local (7h30, em Brasília), quando um talibã suicida detonou as bombas que levava em sua motocicleta no distrito de Seyagard, disse Wahidullah Sediqi, porta-voz do governador provincial.
As primeiras investigações apontam que os policiais se deslocavam a pé por uma aldeia quando ocorreu a explosão, que deixou sete mortos entre as forças da ordem e na qual também morreu o agressor e vários civis.
"Todos os feridos no ataque foram levados ao hospital provincial de Parwan, enquanto duas vítimas com ferimentos mais graves foram enviadas a Cabul para receber tratamento mais extenso", acrescentou Sediqi.
Os talibãs reivindicaram a autoria do atentado e asseguraram que esteve dirigido contra um "cruel" comandante da Polícia local chamado Mushtaq, que de acordo com os insurgentes morreu na ação junto com vários guarda-costas.
Segundo indicou em comunicado o porta-voz da formação insurgente, Zabiullah Mujahid, o autor utilizou um colete bomba para realizar a ação.
A guerra no Afeganistão, que começou em 2001 com a invasão americana e a derrocada do regime talibã, atravessa um de seus períodos mais violentos, com 3.545 mortos e 7.457 feridos em 2015, o número mais alta desde que começaram a medir-se as vítimas do conflito há sete anos.
Os insurgentes tomaram o controle de várias áreas do Afeganistão nos últimos meses, conseguindo inclusive em setembro tomar temporariamente a cidade nordeste de Kunduz, sua maior conquista militar desde a invasão americana há 14 anos.
O ataque de hoje ocorre na véspera de uma reunião do G4 - Estados Unidos, China, Paquistão e Afeganistão-, na qual esperam fixar uma data para um encontro direto entre o governo de Cabul e os talibãs que reative o diálogo de paz paralisado há quase sete meses.
Cabul - Pelo menos 16 pessoas morreram, entre elas oito civis, e outras 11 ficaram feridas em um ataque suicida nesta segunda-feira dos talibãs contra um grupo de policiais na província de Parwan, no leste do Afeganistão , informou à Agência Efe uma fonte oficial.
O atentado aconteceu por volta das 15h local (7h30, em Brasília), quando um talibã suicida detonou as bombas que levava em sua motocicleta no distrito de Seyagard, disse Wahidullah Sediqi, porta-voz do governador provincial.
As primeiras investigações apontam que os policiais se deslocavam a pé por uma aldeia quando ocorreu a explosão, que deixou sete mortos entre as forças da ordem e na qual também morreu o agressor e vários civis.
"Todos os feridos no ataque foram levados ao hospital provincial de Parwan, enquanto duas vítimas com ferimentos mais graves foram enviadas a Cabul para receber tratamento mais extenso", acrescentou Sediqi.
Os talibãs reivindicaram a autoria do atentado e asseguraram que esteve dirigido contra um "cruel" comandante da Polícia local chamado Mushtaq, que de acordo com os insurgentes morreu na ação junto com vários guarda-costas.
Segundo indicou em comunicado o porta-voz da formação insurgente, Zabiullah Mujahid, o autor utilizou um colete bomba para realizar a ação.
A guerra no Afeganistão, que começou em 2001 com a invasão americana e a derrocada do regime talibã, atravessa um de seus períodos mais violentos, com 3.545 mortos e 7.457 feridos em 2015, o número mais alta desde que começaram a medir-se as vítimas do conflito há sete anos.
Os insurgentes tomaram o controle de várias áreas do Afeganistão nos últimos meses, conseguindo inclusive em setembro tomar temporariamente a cidade nordeste de Kunduz, sua maior conquista militar desde a invasão americana há 14 anos.
O ataque de hoje ocorre na véspera de uma reunião do G4 - Estados Unidos, China, Paquistão e Afeganistão-, na qual esperam fixar uma data para um encontro direto entre o governo de Cabul e os talibãs que reative o diálogo de paz paralisado há quase sete meses.