Ataque na parada do orgulho gay em Jerusalém deixa 6 feridos
O ataque aconteceu no final da passeata, no centro da cidade, perto da rua Kerem Ayesod, por volta das 19h locais (13h de Brasília)
Da Redação
Publicado em 30 de julho de 2015 às 14h40.
Jerusalém - Pelo menos seis pessoas ficaram feridas nesta quinta-feira em um ataque com faca enquanto participavam da Parada do Orgulho Gay em Jerusalém , realizada anualmente sob fortes medidas de segurança devido à oposição de extremistas religiosos.
"Atendemos e levamos a hospitais seis pessoas com perfurações de faca. Três sofreram ferimentos graves e outras três estão em situação moderada. Dois deles foram transferidos ao hospital Shaare Zedek, e os demais ao Hadassah Ein Karem", informou à Agência Efe Yonatan Yagodoski, porta-voz da Maguen David Adom (MDA, a Estrela de David Vermelha, equivalente à Cruz Vermelha).
Essa organização prestava apoio à manifestação, por isso os serviços de emergência "chegaram ao lugar do ataque em questão de minutos", acrescentou.
O ataque aconteceu no final da passeata, no centro da cidade, perto da rua Kerem Ayesod, por volta das 19h locais (13h de Brasília).
Segundo uma porta-voz da polícia, o criminoso é "um homem judeu" que já foi detido, o que "impediu que continuasse seus ataques".
"Um homem saiu de uma das calçadas e começou a apunhalar as pessoas. Rapidamente vários policiais foram na direção dele e o imobilizaram em questão de segundos. Havia muito sangue. Foi tudo tão rápido que não deu tempo de ver o autor (do ataque)", disse à Efe uma testemunha,
Alguns dos participantes da parada gay se queixavam que "os homossexuais não conseguem viver em segurança" na cidade, considerada santa pelo cristianismo, o judaísmo e o islamismo.
A presidente da associação defensora dos homossexuais Casa Aberta, Dana Sharon, afirmou à Efe que, ao invés de dissolver o ato, sua organização pediu aos participantes para que continuassem concentrados em rejeição ao ataque.
Benzi Gobstein, presidente da Lehava, uma organização extremista judia que convoca a cada ano uma contra-manifestação à parada gay, negou à Efe que seus integrantes estivessem envolvidos no incidente.
"Não tem a ver conosco. Nós não apoiamos a violência e não acreditamos que nenhum judeu tenha que apunhalar nenhum judeu", declarou.
Jerusalém - Pelo menos seis pessoas ficaram feridas nesta quinta-feira em um ataque com faca enquanto participavam da Parada do Orgulho Gay em Jerusalém , realizada anualmente sob fortes medidas de segurança devido à oposição de extremistas religiosos.
"Atendemos e levamos a hospitais seis pessoas com perfurações de faca. Três sofreram ferimentos graves e outras três estão em situação moderada. Dois deles foram transferidos ao hospital Shaare Zedek, e os demais ao Hadassah Ein Karem", informou à Agência Efe Yonatan Yagodoski, porta-voz da Maguen David Adom (MDA, a Estrela de David Vermelha, equivalente à Cruz Vermelha).
Essa organização prestava apoio à manifestação, por isso os serviços de emergência "chegaram ao lugar do ataque em questão de minutos", acrescentou.
O ataque aconteceu no final da passeata, no centro da cidade, perto da rua Kerem Ayesod, por volta das 19h locais (13h de Brasília).
Segundo uma porta-voz da polícia, o criminoso é "um homem judeu" que já foi detido, o que "impediu que continuasse seus ataques".
"Um homem saiu de uma das calçadas e começou a apunhalar as pessoas. Rapidamente vários policiais foram na direção dele e o imobilizaram em questão de segundos. Havia muito sangue. Foi tudo tão rápido que não deu tempo de ver o autor (do ataque)", disse à Efe uma testemunha,
Alguns dos participantes da parada gay se queixavam que "os homossexuais não conseguem viver em segurança" na cidade, considerada santa pelo cristianismo, o judaísmo e o islamismo.
A presidente da associação defensora dos homossexuais Casa Aberta, Dana Sharon, afirmou à Efe que, ao invés de dissolver o ato, sua organização pediu aos participantes para que continuassem concentrados em rejeição ao ataque.
Benzi Gobstein, presidente da Lehava, uma organização extremista judia que convoca a cada ano uma contra-manifestação à parada gay, negou à Efe que seus integrantes estivessem envolvidos no incidente.
"Não tem a ver conosco. Nós não apoiamos a violência e não acreditamos que nenhum judeu tenha que apunhalar nenhum judeu", declarou.