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Ataque aéreo no Iêmen deixa 30 mortos, diz autoridade da ONU

Coordenador humanitário da ONU para o país disse em comunicado que há crianças entre os mortos no ataque ocorrido na vila


	Iêmen: coordenador humanitário da ONU para o país disse em comunicado que há crianças entre os mortos no ataque ocorrido na vila
 (Abduljabbar Zeyad/Reuters)

Iêmen: coordenador humanitário da ONU para o país disse em comunicado que há crianças entre os mortos no ataque ocorrido na vila (Abduljabbar Zeyad/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2016 às 19h19.

Ataques aéreos liderados pela Arábia Saudita contra um poço d'água no norte do Iêmen teriam matado 30 pessoas e ferido 17, afirmou nesta segunda-feira um funcionário da Organização das Nações Unidas, Jamie McGoldrick.

Coordenador humanitário da ONU para o país, McGoldrick disse em comunicado que há crianças entre os mortos no ataque ocorrido na vila de Beit Saadan.

Os ataques ocorreram no sábado, na véspera do feriado muçulmano do Eid al-Adha. Trata-se de um dos episódios mais mortíferos desde o colapso das conversas de paz, há um mês.

McGoldrick lamentou os ataques contra civis e a infraestrutura civil e pediu que os rivais voltem a respeitar o cessar-fogo declarado pela ONU em abril.

A agência oficial iemenita Saba, controlada pelos rebeldes houthis, disse que 100 pessoas foram mortas ou feridas nos ataques aéreos. Testemunhas disseram que o ataque inicial matou 13 pessoas, mas membros de equipes de resgate também morreram em ataques subsequentes. As fontes pediram anonimato.

O conflito no Iêmen opõe o governo reconhecido internacionalmente, aliado da coalizão militar liderada pelos sauditas, e os rebeldes xiitas houthis e as forças leais ao ex-presidente. A coalizão liderada pelos sauditas têm realizado ataques aéreos contra os houthis e seus aliados desde março de 2015.

McGoldrick disse que os confrontos já mataram ou feriram dez mil pessoas. Os Houthis, junto com as forças leais ao presidente deposto Ali Abdullah Saleh, também lançaram ataques contra a Arábia Saudita.

A coalizão, apoiada pelos Estados Unidos, acusou o Irã de armas os houthis, algo que Teerã nega. A Arábia Saudita e o Irã são rivais regionais.

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